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Sinhasique quer o MPE na defesa dos moradores do Cabriúva

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A vereadora Eliane Sinhasique, que ainda não foi empossada, disse que não dá para esperar para começar a tomar as atitudes necessárias para defender o interesse da população.


Hoje mesmo ela foi à Promotora Especializada de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado do Acre, falar com a promotora Rita de Cássia Nogueira Lima, levando o Dossiê Cabriúva.

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“Se sabemos do problema, se conhecemos o problema, não é preciso esperar um momento certo para atuar. Já fazíamos isso antes de ser eleita e agora não posso ficar com essa reivindicação de baixo do braço sendo que posso pedir a ajuda do MPE”.


Depois de ouvir e ver a situação dos moradores do conjunto habitacional Cabriúva, a jornalista e radialista e agora vereadora de Rio Branco, Eliane Sinhasique, montou um dossiê com fotos da situação do conjunto, que fica localizado na Baixada do Sol, e entregou à promotora Rita de Cássia.


“O conjunto foi entregue aos moradores há um ano, dois meses e dezessete dias e já se encontra deteriorado. Os esgotos não foram canalizados de forma adequada e escorrem pelas ruas ou transbordam dentro das próprias casas e, por causa disso, as ruas estão ficando intrafegáveis o que dificulta o trabalho da polícia e da coleta de lixo”, disse Eliane.


O Dossiê Cabriúva será, segundo a promotora Rita de Cássia, anexado a um inquérito civil que está apurando a política habitacional em Rio Branco. Segundo ela, os conjuntos habitacionais que estão sendo construídos, em sua maioria, não estão atendendo a população com infra-estrutura adequada, causando sérios prejuízos aos cofres públicos e à população que sonha e merece viver em condições dignas.


Rita de Cássia salientou que os conjuntos habitacionais passam por várias fases para serem construídos e vários órgãos são responsáveis pelas obras. “Para uma empresa receber pela construção desses conjuntos habitacionais, vários órgãos fiscalizam e dão o aceite. Não é possível que tantos órgãos juntos não estejam vendo a péssima qualidade dessas obras”, disse ela acrescentando que já enviou vários documentos solicitando informações sobre as obras e alertando sobre os problemas que estão acontecendo.


“Me parece que não estão dando a devida importância para o nosso inquérito civil. Será preciso ser mais dura com esses órgãos fazendo uma ação de improbidade administrativa”, revelou Rita de Cássia.


Para se ter idéia do tamanho do problema, a promotora mostrou os documentos onde a Secretaria de Habitação, SEHAB, diz, em maio de 2012, que iria montar uma “Força Tarefa” para reparar as obras mal feitas. “É inadmissível que se gaste tanto dinheiro para fazer um conjunto habitacional e em menos de um ano tenha que se fazer mais gastos para consertar o que não foi bem feito”.


Hoje  mesmo, informou  a promotora Rita de Cássia, a Sehab foi oficiada, com cópia do Dossiê Cabriúva, para apresentar o cronograma de trabalho de reparo dos conjuntos habitacionais.


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