Ray Melo,
da redação de ac24horas
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O aumento em mais de R$ 2 milhões na verba de mídia do Governo do Acre continua alimentando especulações. O deputado Major Rocha (PSDB) levantou suspeita em uma postagem nas redes sociais de que a verba da mídia de Sebastião Viana (PT) poderia está sendo usada para manter um esquema de corrupção nos mesmos moldes do mensalão.
Segundo o deputado tucano, os R$ 14,4 milhões que à administração petista vai gastar em 2013, “podem perfeitamente abrigar mais um esquema de corrupção, arquitetado nos mesmos moldes do mensalão e utilizando o mesmo ‘modus operandi’ do esquema de corrupção julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”, escreveu o deputado em sua página no Facebook.
Rocha questiona o MP sobre uma possível investigação da verba de mídia do governo do PT. “O MP ainda não teve o interesse de investigar essa imoralidade que é o gasto do PT com comunicação, ou será que os nossos promotores estão esperando o surgimento de um Roberto Jefferson tupiniquim para denunciar a existência daquilo que todos nós suspeitamos?”
Para o parlamentar, “no Acre os gastos com comunicação são mais do que suspeitos. Se gasta com propaganda quase cinco vezes mais do que com a Defensoria Pública, mais do que com o policiamento ostensivo, mais do que com outras atividades bem mais relevantes para o povo”, destaca.
O senador Jorge Viana e o mensalão
As suspeitas de Major Rocha recaem ainda, ao senador Jorge Viana (PT), depois da declaração de guerra do petista aos prefeitos de oposição, durante uma plenária do Partido dos Trabalhadores. Viana afirmou que os prefeitos eleitos pela oposição estariam se preparando para fazer um caixa para alimentar a corrupção.
“Ele [Jorge Viana] que responde processos por improbidade administrativa na Justiça Federal e por abuso de poder econômico e político na justiça eleitoral deveria lavar a boca antes de falar da oposição. Jorge Viana, que se apresenta como o dono da ética e da moralidade, vergonhosamente atua como um dos principais defensores do pai do mensalão”, diz Rocha.
