Em nota encaminhada como resposta ao jornalista Altino Machado, o vice-presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre, Marcos Vinícius Rodrigues Jardim, responde em tom duro as declarações do desembargador Arquilau Melo, corregedor do Tribunal de Justiça, sobre a operação Delivery.
Marcos questiona o conhecimento jurídico de Arquilau e diz que “democracia não combina com linchamento público, mormente quando a acusação parte de quem deveria sustentar os pilares da ordem jurídica pátria”.
Leia a nota:
– O que esperar de um desembargador que desconhece princípios constitucionais básicos, constituídos sob a tinta de sangue de muitos brasileiros perseguidos, torturados e mortos durante o regime de exceção? Membro do Tribunal de Justiça do Acre, ao taxar de “criminosos” aqueles que figuram tão somente na denúncia ministerial, desdenha do próprio poder que compõe, eis que antecipa futura e incerta sentença criminal, sem a necessária tramitação do devido processo legal. Democracia não combina com linchamento público, mormente quando a acusação parte de quem deveria sustentar os pilares da ordem jurídica pátria.
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