Moisés Diniz acusa Santiago de não cumprir acordo e é contra a antecipação da eleição para a escolha do novo presidente da Aleac

Ray Melo,
da redação de ac24horas
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O jogo promete esquentar ainda mais na disputa pela presidência da Aleac. O deputado Moisés Diniz (PCdoB) tem sérias divergências sobre a antecipação da eleição proposta pelo atual presidente Élson Santiago (PEN), que trabalha para que a escolha seja feita na última sessão do ano.

O comunista disse que teria conversado com o governador Sebastião Viana (PT), com os membros de seu partido e com lideranças da FPA, sobre o debate de sucessão na Aleac. “Queria dizer aos meus queridos colegas, que só debaterei o assunto, após o Natal”.

O líder do governo descartou que apoio a antecipação da eleição, que tem data marcada para fevereiro de 2013. Moisés Diniz acredita que não existam motivos para antecipar a escolha. Para ele, o momento é de discussão dos projetos do Poder executivo para o próximo ano.

Em discurso na tribuna da Aleac, o possível candidato à presidência da Aleac destacou que, “já demonstrei fidelidade absoluta a FPA, mas também demonstrei capacidade de caminhar com minhas próprias pernas. Sou um homem de extrema fidelidade política”.

O recado do comunista seria para o cumprimento do acordo que o colocaria como presidente da Aleac, nos dois anos finais da atual legislatura. O acordo poderá ser quebrado e o atual presidente Élson Santiago (PEN) poderá permanecer no cargo.

Se antecipando a possíveis especulações, Moisés Diniz afirmou que não vai responder qualquer pergunta de jornalista ou nota de jornal, que insinue sua candidatura ou questione seus posicionamentos em relação à disputa interna na Aleac.

“De minha parte, meu querido presidente Élson Santiago, minha encomenda é terminar 2012, com uma base unida e respeitando a oposição. Se eu vier a ser candidato, eu terei posição. Não abro mão da participação da oposição”, disse Diniz deixando nas entrelinhas que é candidato.

Sentado na cadeira da presidência da Mesa Diretora, Élson Santiago retrucou: “A decisão de antecipar a eleição seria apenas para passarmos o recesso tranquilo, mas respeito sua posição, deputado Moisés Diniz”. Santiago articula e advoga que a eleição aconteça em dezembro.