Luciano Tavares – da redação de ac24horas
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Depois de dois meses de greve, os servidores do Judiciário deram uma trégua na paralisação até o dia 5 de dezembro e voltaram ao trabalho em meio ao processo de negociação do PCCR da categoria, após a visita de membros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) ao Acre.
As reivindicações que culminaram com incisivos protestos e que arranharam as relações entre servidores e a atual presidência do Tribunal de Justiça são para o desembargador Pedro Ranzi, Presidente do TRE, legítimas. Para ele, os desembargadores falharam nas negociações.
“Se criou uma expectativa que não foi contemplada, no meu modo de vista pelos recursos que nós dispomos no Tribunal. E aí criou-se esse impasse. E é legitimo as pretensões dos servidores. Nós do Tribunal falhamos em algumas questões de negociação. Tivemos algumas falhazinhas”, disse Pedro Ranzi, durante participação no programa Gazeta Entrevista desta terça-feira, 27, apresentado pelo jornalista Antônio Klemer.
O desembargador não detalhou em que ponto a Corte errou. Ele também admitiu que a greve resultou em prejuízos, sobretudo, para a sociedade.
Os servidores do TJ negociam o Plano de Cargos Carreiras e Salários, construído pela própria categoria com a participação de técnicos da Fundação Getúlio Vargas.