Antonia Sales denuncia fechamento de delegacia na cidade de Porto Walter

Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A deputada Antônia Sales (PMDB) denunciou na manhã desta quarta-feira, 28, o fechamento da delegacia do município de Porto Walter. “Podemos dizer que a nossa segurança está como o diabo gosta, e o povo a mercê dos marginais e da própria sorte”, disse a peemedebista.

Segundo Antônia Sales, “há muito tempo que se vem denunciando a violência nos municípios do interior. Em Cruzeiro do Sul, eu posso relatar que no período eleitoral a Polícia Militar, que faz o patrulhamento, sumiu. Só se via a polícia de trânsito em todas as esquinas”, enfatizou.

De acordo com a parlamentar, depois das eleições, o policiamento de trânsito também teria sumido das ruas de Cruzeiro do Sul, voltando quando aconteceu um atropelamento de duas crianças, “com um morrendo na hora, e o segundo perdendo as duas pernas”, destacou.

“Nós só fechamos a porta, depois de sermos roubados. A segurança e um direito constitucional. Temos que ter um policiamento preventivo. Para onde foram os policiais, que falaram enumeraram aqui? Onde estão? Será que estão todos de férias?”, questionou Sales.

Para Antônia Sales, “o problema de gestão. O que está fazendo o comandante da PM que não toma uma atitude? O que está fazendo o secretário de segurança que não faz nada? Onde está o governado do Acre? Não adiante dizer que existe um número de policiais, se estes agentes de segurança estão sem comando”.

Finalizando o pronunciamento, a deputada falou do suposto sucateamento da segurança em Porto Walter. “Na porta da delegacia de Porto Walter tem uma carta informando que se o denunciante tiver alguma queixa, volte apenas no dia 4 de dezembro”, denúncia.

“Se esta moda de agendamento de denuncia pegar, as delegacias todas vão fechar. O que vai ser do cidadão? Aonde nós chegamos. Eu faço um chamado ao Ministério Público, para se manifestar em respeito a este problema, para que casos vergonhosos como este não aconteçam. O flagrante fica de lado, e o cidadão não vai ter seu direito respeitado. Nós deputados não podemos enxergar este problema como piada. Temos que encarar como um ato de estupro da Constituição Federal”, finaliza Antonia Sales.