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O que você faria se tivesse a certeza que o mundo acabara no dia 22 de dezembro de 2012?

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
Rio Branco – Acre
jscarioca@gmail.com


A previsão é de uma das civilizações mais inteligentes de todos os tempos da história da humanidade: os Maias. Segundo a profecia, em exatos 22 de dezembro de 2012 o sol irá receber um raio sincronizado da Galáxia, algo muito poderoso que mudara todo o nosso planeta. Fim do mundo? ac24horas pesquisou estudos científicos sobre o fenômeno, ouviu  religiosos, pessoas comuns, que deram sua opinião sobre a ideia de que o tempo tem um determinado ponto de partida e um fim.

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“Eu sairia pedindo perdão a todas as pessoas que devo ou fiz mal”, disse a evangélica Paula Neta com um tom de certa ironia. Ela não acredita, assim como a maioria dos entrevistados, que o mundo vai acabar em dezembro deste ano. “Só Deus que sabe”, acrescentou. A economista Elizangela Inácio fala da proximidade da vinda de Jesus Cristo, citação do livro de Mateus: “Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis”, disse Elizângela.


Coincidência ou não o livro de Mateus fala da vinda de falsos profetas, aflição e guerras, a mesma profecia anunciada pela civilização Maia a mais de cinco mil anos. Eles afirmam que com esse fenômeno o caos natural se instalará na terra, a economia mundial passará por grandes problemas, assim como a comunicação, sistema de energia elétrica e tudo tecnológico que o nosso mundo conhece. Haverá fome, miséria, falta de água potável e muito outros problemas.


Para o teólogo Paulo Machado esses eventos não são vistos pelo cristianismo como o fim do mundo, mas “seria a manifestação do juízo divino sobre a humanidade, reestabelecendo a ordem da criação através de um governo de mil anos que será realizado por Cristo”, afirma. O estudioso acrescentou que “após esse período, se estabelecerá o juízo final, quando então, toda a criação estará em plena sintonia com o Deus criador”.


Machado lembra ainda que profecias sobre o fim do mundo tem sido produzidas há muito tempo, sendo que a maioria são de origem judaico-cristã. Entre algumas famosas ele citou Nostradamus, Meninos de Fátima, Papa São Malaquias, profecias da Grande Pirâmide.


“Guilherme William Miller, em 1840, começou a dizer que o mundo ia acabar e Cristo regressaria, entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. O fim nunca chegou, mas os seus seguidores formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia” ilustra o teólogo.


O Padre Mássimo concedeu um tempo do seu retiro espiritual para nos receber em seu gabinete no primeiro piso da Catedral Nossa Senhora de Nazaré. Célebre pela catequização que passou a realizar nas redes sociais, o Padre alerta para lideranças que usam dessas tentativas de “adivinhações” para se aproveitarem do sofrimento das pessoas.


“Haverá um novo céu e uma nova terra”, cita Padre Mássimo, a passagem de Apocalipse. Ainda segundo o Padre, é preciso acabar com a corrupção, resgatar os valores da família. Ele acredita em um mundo renovado “glorificado como o corpo de Jesus”, acrescentou.


Espiritas procurados pela reportagem disseram não ter uma opinião formada sobre o assunto. Outros não responderam.


Segundo a BBC Brasil arqueólogos de diversos países se reuniram no Estado de Chiapas, uma área repleta de ruínas maias no sul do México, para discutir a teoria apocalíptica de que essa antiga civilização previra o fim do mundo em 2012.


Novas interpretações

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Durante o encontro realizado em Palenque, que abriga uma das mais impressionantes ruínas maias de toda a região, o pesquisador Sven Gronemeyer, da Universidade australiana de Trobe, e sua colega Bárbara Macleod fizeram uma nova interpretação do 6º monumento de Tortuguero.


Para eles, os hieróglifos inscritos na estela se referem à culminação dos 13 baktunes, os ciclos com que os maias mediam o tempo. Cada um deles era composto por 400 anos.


“A medição do tempo dos maias era muito completa”, explica Gronemeyer. “Eles faziam referência a eventos no futuro e no passado, e há datas que são projetadas para centenas, milhares de anos no futuro”, afirma.


 


 


 


 


 


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