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Expedicionários brasileiros atravessam os Andes e chegam ao Titicaca

Diego Gurgel


Completando nove dias de viagem, a II Expedição Interoceânica chegou à cidade de Puno ontem a noite (24), uma das cidades ícones e berço da cultura e folclore peruanos.


Após atravessar o ponto mais crítico e também mais belo da viagem, a equipe enfrentou as intempéries climáticas típicas dos Andes, como também o cansaço pela falta de oxigênio, o Soroche, na Abra Oquepuño, pico que fica a 4873 metros acima do nível do mar.


Antes de chegarem à cidade onde descansa o segundo maior lago navegável da América Latina e o mais alto do planeta, o Titicaca, a equipe se surpreendeu com a recepção das autoridades da cidade de Juliaca, 45 quilômetros antes de Puno.


O Alcalde, autoridade que representa a administração da região de Sán Roman a qual Juliaca se encontra, David Maximiliano Mamani, condecorou os representantes da Expedição com a “Medalla de la ciudad”, maior título de honraria oferecido pela província, após a execução do Hino Nacional do Peru.


A secretária de turismo e lazer, Ilmara Lima, agradeceu mais uma vez à receptividade dos cidadãos peruanos, e às autoridades presentes. Ela também ressaltou o apoio dado pela presidente Dilma à expedição, e a parceria da Embratur na organização e execução do evento.


Lembrando a proposta do embaixador do Peru no Brasil, Jorge Bayona, na saída da expedição em Santos, no dia 15, de se realizar a III Expedição Interoceânica saindo do Peru, Ilmara ressaltou que “o Acre estará de portas abertas e não medirá esforços para recebe-los tão bem quanto fomos recebidos”.


Esteve presente também, Lânia Silva, representando o Governo de Rondônia, que também participa do processo de promoção da rota internacional Pantanal-Amazônia-Andes-Pacífico. Ela expressou o desejo do Governador de Rondônia, Confúcio Moura, de estreitar as relações em Brasil e Peru, no âmbito cultural, turístico e comercial.


 


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