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Jorge Viana aconselha a contenção de gastos aos novos prefeitos para evitar falência

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O discurso do senador Jorge Viana (PT), aos novos prefeitos dos municípios acreanos, não foi animador, na reunião para discutir a destinação das emendas da bancada federal do Acre. “Estamos vivendo um momento, que não é bom”, disse o parlamentar ao iniciar sua explicação, sobre a crise que o Acre poderá enfrentar.

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O petista disse que entende a expectativa dos novos gestores, em fazer mais e melhor pelas suas cidades, mas o que se discute atualmente são os desafios da crise. “Os prefeitos estão saindo tristes de suas administrações, por não ter cumprido suas propostas. Estamos vivendo um cenário de crise”, alertou Jorge Viana.


Segundo Viana, “o modelo econômico do mundo ruiu. Os países europeus estão enfrentando a pior crise de todos os tempos. É exatamente diante deste mundo, que os prefeitos acreanos assumem seus mandatos”. O senador levantou a possibilidade de o orçamento não ser votado neste ano, obrigando os gestores trabalharem em janeiro, com o duodécimo.



“Não teremos tempo hábil, porque o Governo Federal não enviou o Orçamento Geral da União. Está atrasado”, informou Jorge Viana. O senador criticou ainda, a administração da presidenta Dilma Rousseff, pela não liberação de emendas. “Nosso governo errou, em não liberar as emendas coletivas”, enfatizou Viana.


Segundo o senador acreano, na tentativa de amenizar a crise, o Governo Federal estaria tirando recursos que deveriam ser destinados aos estados. A crítica seria pela redução da alíquota de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), para incentivar o consumo. “Quando o governo faz isso, está tirando dinheiro dos municípios”, justifica Jorge Viana.


Salvação dos municípios


Para o senador petista Jorge Viana, o que está salvando os pequenos municípios é o repasses de ICMS pelo Estado. Viana disse ainda, que com o advento da inadimplência dos municípios acreanos, ele estaria encaminhando ofício para transferir os recursos de suas emendas ao Estado, que poderá atender socorrer os gestores municipais.


“Não estou querendo dar um banho de água fria nos novos prefeitos, mas não se arvorem a pensar que são salvadores da pátria. Se os gestores entrarem gastando dinheiro nos três primeiros meses de 2013, não chegam a julho”, disse Jorge Viana lembrando que apenas três dos 22 municípios estariam adimplentes.


Sem apontar culpados pela situação das administrações municipais do Acre, o senador destacou que “não foi o prefeito que deixou a prefeitura inadimplente, foi à crise”, enfatizou ao convocar os gestores municipais para traçar estratégias que tornem os municípios viáveis administrativamente.


 

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