Marcus Alexandre participa do Festival Pachamama na escola João Marino, em Rio Branco

Andréia Oliveira

O prefeito eleito de Rio Branco Marcus Alexandre (PT) participou na noite desta terça-feira, 20, da apresentação de cinema na escola João Marino, no bairro Taquari. A apresentação faz parte da programação do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira, que acontece na capital de 19 a 25 deste mês. Marcus esteve acompanhado do vereador Gabriel Forneck (PT) e foi conhecer um pouco do festival que agrega produções brasileiras, peruanas e bolivianas e de toda a América Latina. O Pachamama já está em sua terceira edição.

Para Marcus Alexandre a experiência do festival poderá contribuir para o desenvolvimento de uma de suas mais importantes propostas para o desenvolvimento da cultura em Rio Branco, que é a de levar o cinema para os bairros da cidade, principalmente aqueles mais carentes.

O filme apresentado foi o musical Yawanawa, que foi produzido nas aldeias da etnia no Estado. Ele retrata o encanto e a cultura desse povo através da apresentação de músicas tradicionais. “Essa é uma oportunidade de levar um pouco da cultura dos nossos índios para nós que vivemos na cidade e, principalmente, para os nossos jovens que têm a oportunidade de acrescentar em sua formação escolar, um conteúdo rico produzido pelos nossos povos tradicionais”, afirmou Marcus Alexandre.

O filme foi oferecido para a comunidade escolar e estendido para os demais moradores do bairro com a finalidade de levar essa atividade cultural para o mais próximo da comunidade.

Marcus Alexandre ficou encantando com a experiência e disse que a idéia é levar já no próximo ano esse tipo de atividade para vários bairros da capital, com calendário e programação pré-estabelecidos e atingir um número grande de pessoas. “Isso não requer grandes investimentos por parte da prefeitura e nós vamos buscar parcerias para fazer, pois o retorno é muito grande”, garantiu.

O Festival Pachamama nasceu em Rio Branco no ano de 2010. Ele objetiva promover o intercâmbio cultural principalmente entre o Brasil e os países fronteiriços com o Acre, com a criação de uma rede de produtores e consumidores de produtos e serviços multiculturais.