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Ex-deputado Roberto Filho é detido acusado de contratar pistoleiro para matar Emylson Farias e Denise Bonfim

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


Agentes de Polícia Civil cumpriram na manhã desta quarta-feira, 21, um mandado de busca e apreensão na casa do ex-deputado Roberto Filho. Na diligência, a polícia apreendeu um revólver e um rifle. Uma das armas de fogo não teria registro.

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A denúncia contra Roberto Filho teve como origem uma suposta briga de família. O irmão do ex-deputado, Gilson Nogueira Barros, teria procurado as autoridades para informar que Filho teria trazido uma pessoa da cidade de Manaus, para executar dois agentes públicos.


Segundo Gilson Nogueira Barros, o contratado seria um sobrinho de Roberto Filho, que receberia uma casa, como pagamento, para matar o secretário de Polícia Civil do Acre, Emylson Farias e a desembargadora Denise Bonfim.


O ex-deputado teria sido detido para prestar esclarecimentos, sobre supostas ameaças que teria feito ao seu irmão Gilson Nogueira, que é policial civil. Roberto Filho afirma que as acusações contra ele, tiveram como origem, uma discussão por causa de uma casa.


De acordo com Roberto Filho, ele teria cedido uma casa para seu irmão morar, em uma de suas propriedades. Gilson Barros teria morado no imóvel, durante três anos e meio, quando Filho resolveu pedir que o imóvel fosse desocupado.


Depois deste episódio, o ex-deputado registrou um boletim de ocorrência, na Segunda Regional, informando que Gilson Barros teria ameaçado a ele e a sua esposa Lenice Barros. A mesma atitude foi tomada por Barros, que além de registrar BO, formulou uma denúncia.


Investigações da Polícia Civil não detectaram fortes indícios do suposto plano para assassinar agentes públicos. O mandado foi cumprido para averiguar a existência das armas de fogo, na casa do ex-deputado, que estaria em liberdade condicional.


O caso vai ser comunicado a Vara de Execuções Penais, que poderá fazer uma regressão de pena e Roberto Filho poderá voltar a cumprir pena em regime fechado. A decisão será da juíza responsável pelas execuções penais.


 


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