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III Festival Pachamama – Cinema de Fronteira começa em Rio Branco sob protesto

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Roberto Gaz
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Uma noite marcada pelo protesto contra injustiças sociais e agressões cometidas ao meio ambiente e contra as comunidades indígenas pelo mundo agora. Convidados de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rondônia , e por países que fazem fronteira com o Brasil pelo Acre, como Peru e Bolívia, e ainda representantes do México, Colômbia, Argentina e Equador partilharam um momento de reflexão durante a abertura da terceira edição do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira. A proposta é olhar o mundo e recomeçar.


Cânticos entoados por grupo de Yawanawa e a apresentação das cantoras Verônica Padrão e Vanessa Oliveira interpretando Solo le pido a Dios prepararam o público para o que estava por vir. O início do festival foi conduzido pelo olhar do diretor Silvio Da-Rin sobre comunidades isoladas do Acre que, de volta ao Acre, recebeu homenagens ao lado dos personagens do documentário Paralelo 10, José Carlos Meirelles e Terri Aquino.


“Este festival é uma oportunidade de nos unirmos, de nos integrarmos. Estou me sentindo em casa. Como peruano e representante do Peru aqui, quero agradecer a todos, especialmente ao público que atendeu a esse convite”, disse em nome dos convidados da tríplice fronteira, o cônsul peruano no Acre e Rondônia, Jesus Carranza.

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A proposta do Festival Pachamama é integrar os povos da América Latina e buscar um referencial que fortaleça a identidade da região por meio da arte. A deputada Perpétua Almeida, apoiadora do projeto, anunciou durante o evento que irá destinar emenda parlamentar para a cultura da fronteira e para o festival . “Enquanto há tantos conflitos na região, pobres enfrentando pobres, o Pachamama nos mostra que é possível integrar as linguagens, integrar os países de fronteira por meio da arte. É o melhor que poderia acontecer na nossa fronteira. Estamos nos virando de frente para outros povos”, avaliou a deputada.


Noite de curta metragem – Nesta terça, 20, o Pachamama será cenário de apresentação dos índios Yawanawa do rio Gregório às 19 horas, antes da estreia em Rio Branco do curta de animação Awara Nane Putane – Uma história do cipó. O desenho foi roteirizado e dirigido pelo coordenador do festival, Sergio de Carvalho; produzido pela atriz e produtora Karla Martins e feito em parceria com a Cooperativa Yawanawa.


O projeto foi um dos dez selecionados pelo Ministério da Cultura concorrendo com outros de todo o país. O lançamento oficial aconteceu durante o Festival Yawa, de 25 a 30 de outubro, na comunidade indígena do rio Gregório. No fim de outubro o vídeo foi homenageado no FestCine Amazônia, em Porto Velho. Em seguida, inicia a Mostra Mirada Latina com o filme O pescador, de Sebástian Cordero. Uma produção Equador- Colômbia.



 


 


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