As autoridades bolivianas não se sensibilizaram com o protesto que fechou ponte da Amizade, acesso à cidade de Cobija, contra a prisão de um mototaxista brasileiro.
Após a retirada de familiares, amigos e colegas de profissão do mototaxista Eronildo da Silva Lopes, 46, da entrada da ponte, pelos policiais do BOPE, a situação permanece inalterada.
Nada foi divulgado pelas autoridades bolivianas, sobre o pedido de transferência feito pelo secretário de segurança do Acre, Renir Graebner, juntamente com uma defensora pública.
O brasileiro é acusado de formação de quadrilha, extorsão e ameaças. Eronildo se defende afirmando que foi contratado para pegar uma encomenda no lado boliviano.
Cerca de US$ 2 mil teria sido encontrado em poder do brasileiro. Eronildo da Silva estaria preso há 23 dias, no presídio de Villa Busch, local de frequentes denúncias de violação de direitos humanos.
O protesto dos brasileiros durou dois dias, provocando o desabastecimento de combustível, em Cobija. Se não houver uma solução, os novas manifestações podem acontecer nos próximos dias.
O objetivo dos familiares do mototaxista é a transferência dele para responder o processo no Brasil. Os parentes alegam dificuldades em ajudar no presídio boliviano.
Com informações de Alexandre Lima, de o altoacre.com
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