“O Ruas do Povo é um serviço porco, estão jogando dinheiro no vaso e dando descarga”, diz Gilberto Diniz

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com

O projeto Ruas do Povo, a menina dos olhos do governador Sebastião Viana (PT), continua suscitando acalorados debates na Aleac. O deputado Gilberto Diniz (PTdoB), foi um dos deputados que criticou duramente os serviços de pavimentação patrocinados pelo Governo do Acre, nos municípios acrianos.

“O Ruas do Povo é um serviço porco, estão jogando dinheiro no vaso e dando descarga. As chuvas que marcaram a chegada do inverno acriano, que o povo já conhece, não caíram apenas em Rio Branco, mas em todos os municípios do Acre. Seria bom que o Depasa, Gildos César viesse a Aleac, para ser questionado pelos deputados pelo péssimo serviço que está fazendo”, diz Diniz.

Segundo o oposicionista, “o projeto vem acontecendo a toque de caixa. Está ai, a péssima qualidade dos serviços que estão sendo feitos. É ruas que não conseguem sequer escoar o suor dos trabalhadores, quanto mais uma chuva do inverno acriano. Diziam que o povo iria tirar o pé da lama, agora, é que as pessoas estão com o pé na lama”.

Sem poupar criticas, Gilberto Diniz falou até de peças publicitárias institucionais da Aleac, que lembraram a participação dos deputados estaduais, na aprovação dos empréstimos direcionados ao Ruas do Povo.

“Uma propaganda do Poder Legislativo, informava que a Aleac iria fiscalizar o Cidade do Povo, mas temos que fiscalizar é o Ruas do Povo, que é um lamaçal só. Quando a lama não está em cima do asfalto, as ruas estão afundando. Tudo feito nas coxas, uma situação gritante, que o senhor Gildo deveria explicar, como conseguiu pegar tanto dinheiro e jogar na água. Em Sena Madureira, asfaltaram as ruas num dia, no outro estavam totalmente inundadas”, enfatiza.

Gilberto Diniz lembrou ainda, que os recursos utilizados nos serviços de pavimentação do Governo do Acre, são oriundos de empréstimos. “É preciso que se veja o mau serviço que está sendo. O Ruas do Povo é um serviço porco. É um dinheiro que foi adquirido através de empréstimos, com garantias que o governo ainda vai ter que cumprir”, finaliza.