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Residencial Cabreúva, inaugurado há quase um ano por Sebastião Viana é apelidado com nome de favela carioca devido à violência e o descaso


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Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


Inaugurado há cerca de um ano pelo governador Sebastião Viana por meio do Programa Minha Morada, o Residencial Cabreúva, na Baixada do Sol é o verdadeiro reflexo do abandono.

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O conjunto, apesar de entregue há pouco tempo, vive um completo abandono, com ruas quase intrafegáveis e tomadas pelo mato, lixo, buracos e esgoto a céu aberto.


No local, crianças brincam no meio da rua com água contaminada sob o risco de contrair sérias doenças como dengue e leptospirose.


O problema não está só nas ruas, mas nas casas. Antônia Maria Nogueira, que mora na Quadra 07, casa 07 do Residencial contou à reportagem de ac24horas que devido à infiltração da água da chuva, o serviço de acabamento nas paredes de sua residência se desintegra a cada dia.


“A parede está descascando. Chove dentro de casa e do lado de fora quando chove não tem que consiga andar porque alaga tudo. O meu telhado como você vê foi quase todo arrancado por um temporal. Tudo mal feito. Disseram que iam vir aqui, mas até agora nada”, conta do Antônia Maria.


A vizinha de Antônia Maria, Katia Simone Oliveira, como também as centenas de moradores do Conjunto Cabreúva, vivem problema semelhante ao da colega.


Os moradores também reclamam da constante falta de água no local e da onda de violência, tráfico de drogas, roubos e assaltos.


Violência que levou os próprios moradores a apelidar o conjunto inaugurado por Sebastião, de Cidade de Deus, uma alusão ao bairro carioca situado na zona oeste do Rio de Janeiro, originário de um processo de remoção de favelas e que apresenta indicadores sociais entre os mais críticos da capital fluminense.


Mas a onda de crime não é por falta de policiamento. “O carro da polícia tá toda hora aqui”, conta um morador.


O problema estaria ligado à deformação social, já que as famílias são oriundas de locais de risco e vulnerabilidade.



A Secretaria de Habitação é a responsável pelo Conjunto. A reportagem de ac24horas tentou por quase dois dias falar com o responsável pela pasta, Aurélio Cruz, através dos telefones 3229-1557 e 3229-1211, mas não conseguiu.


Na sexta-feira, 09, à noite a assessoria de imprensa da Sehab informou que assim que entrasse em contato com o secretário daria uma resposta à reportagem. Não deu.


Um dia depois, durante quase todo o sábado, 10, nossa reportagem tentou mais uma vez falar com os representantes do setor, mas nem a assessoria e nem o secretário Aurélio Cruz foram encontrados para falar sobre o assunto.


 


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