“Se, por um lado, prestamos ajuda humanitária a essas pessoas, não sou inocente a ponto de não reconhecer que estamos estimulando a atuação desses coiotes, que ganham muito dinheiro trazendo os haitianos para o Brasil”. A declaração é do secretário de Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão.
Para o secretário, a facilidade com que imigrantes haitianos entram ilegalmente no país pela cidade acriana de Brasileia e a ajuda humanitária que recebem do governo estadual têm estimulado a ação dos coiotes, que traficam essas pessoas.
Desde 2010, tornou-se comum a entrada de haitianos no Brasil pelo Acre. Atualmente, quase todos os dias, imigrantes chegam a Brasileia por Cobija, na Bolívia.
O secretário acrescentou que o problema permanecerá enquanto não houver um trabalho “casado” de políticas públicas entre os governos federal e do Acre. Com hospedagem, comida, água e legalização dos vistos providenciadas pelo governo estadual na Polícia Federal, os próprios imigrantes estimulam os compatriotas a virem para o Brasil.
Com informações de Tribuna do Norte
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