Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) provocou um verdadeiro racha no Partido Ecológico Nacional (PEN). Com três nomes na disputa pela presidência da Casa, o partido divide opiniões e levanta questionamento dos verdadeiros interesses dos postulantes ao cargo máximo do Poder Legislativo.
O deputado Walter Prado, que integra a bancada de sete deputados do PEN faz críticas à postura dos colegas de legenda. Para Prado, a formação da Mesa Diretora da Aleaca deve obedecer à construção e representatividade partidária para fortalecer o poder, com todos os deputados defendendo uma proposta de trabalho.
“O PEN não pode ter três, quatro candidatos disputando um cargo, os deputados precisam pensar na representação política dos partidos, observando a participação de todos os deputados na condução da Mesa Diretora. Defendo a unidade do PEN e o respeito aos demais partidos que compõem o poder”, diz Prado.
Segundo Walter Prado, o novo gestor da Aleac precisa apresentar um projeto de trabalho, não apenas conduzir os trabalhos nas sessões. “Espero que a discussão seja construída e que o candidato tenha um plano para o fortalecimento do Poder Legislativo, com princípios republicanos, deixando de lado os interesses pessoais”, enfatiza.
Demonstrando descontentamento com o presidente Élson Santiago (PEN), Prado lembrou o caso dos empréstimos consignados, “onde o poder defende os interesses do banqueiro. A Aleac virou um cobrador do banco Cruzeiro do Sul, trabalhando como advogado desta instituição financeira que engana as pessoas”, destaca Prado.
O deputado não declarou apoio a nenhum dos nomes. “Não vou declarar apoio para ninguém, enquanto não tiver por parte deles, um esboço de suas propostas. Não podemos colocar na presidência, uma pessoa que esteja pensando apenas em seus interesses. É preciso pensar no Poder Legislativo, de uma forma coletiva”, finaliza Walter Prado.
