Campanha no facebook pede ajuda para Educandário Santa Margarida; Judiciário tenta fortalecer controle de adoção

Três alunas do ensino médio da escola João Aguiar, do Manoel Julião – Pâmela Lorrany, Aline Monteira e Bianca Zago, resolveram iniciar pela rede social, uma campanha de ajuda às crianças do Educandário Santa Margarida, em Rio Branco. A iniciativa aconteceu depois que as adolescentes passara a realizar visitas semanais a instituição.

“Nós somos poucas meninas e não estamos dando conta de dar mais contribuição, e lá está precisando de várias coisas de higiene pessoal para o berçário. Shampoo, condicionador, creme para pentear, lavanda, fralda Descartável e principalmente fraldas de pano”, comentam as adolescentes.

A iniciativa que começou de forma tímida pela internet, já ganhou a adesão de vários colegas de sala de aula e até de empresários que estão se colocando a disposição de ajudar o trabalho voluntário das adolescentes.

Na próxima quarta-feira (14), o ac24horas vai acompanhar a visita das alunas. A campanha das alunas acontece no momento em que medidas buscam fortalecer o controle sobre a adoção para que cadastro seja elo imprescindível de conexão entre crianças e famílias substitutas.

Em 2011, das 37 crianças internadas no Educandário, seis voltaram ao convívio de suas famílias, através de uma ação que assegurou o direito da criança conviver em ambiente famíliar, iniciada pela 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco.

A ação da 2ª Vara da Infância visou atender ao disposto na nova Lei de Adoção (Lei 12.010/2009, art. 19 § 1 e 2), que determina que a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongue por mais de dois anos, salvo comprovada necessidade. Para tanto, a situação de cada uma delas deverá ser reavaliada no máximo a cada seis meses.