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Dirigente do PV no Acre lamenta insucesso do partido nas urnas e acusa os deputados Astério Moreira e Lira Morais de não cumprirem acordos

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Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


As eleições terminaram em Rio Branco, o PT conseguiu a meta de ver eleito prefeito da capital, Marcus Alexandre, mas as insatisfações continuam dentro da Frente Popular do Acre.

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O descontentamento é do Partido Verde (PV) e é antiga, mas dessa vez ganhou um item a mais: falta de apoio ou desprezo por parte dos principais líderes da FPA com a sigla nas eleições e descumprimento de acordos.


Para a Presidente do PV, Shirley Torres pela ligação histórica que possui com o PT e os partidos que compõem a FPA desde a sua criação, o Partido Verde merece mais atenção por parte dos caciques responsáveis pela condução do projeto político governista.



“O PV historicamente faz parte da Frente Popular junto com o PT, o PSB e o PCdoB, formando assim a linha dorsal da Frente Popular. Nós nunca nos separamos”, disse Shirley Torres, para depois reclamar que apesar de seu partido pertencer há 22 anos ao grupo que dá sustentação ao governo do Acre, nunca conseguiu eleger um deputado estadual. E para ela a culpa é, principalmente, do PT.


Segundo a presidente, o PV é vítima de uma infidelidade de aliança partidária. Não há cumprimento mútuo dos acordos com seu partido. “Está faltando muito mais apoio do Partido dos Trabalhadores, do majoritário”, acrescenta.


O desabafo de Shirley Torres foi feito num encontro com lideranças do PV, durante todo este sábado, numa sala no Parque Ambiental Capitão Ciríaco, 2º Distrito de Rio Branco.


A reunião serviu para avaliar e “lavar a roupa suja” do partido, que elegeu apenas um vereador em todo estado, e nos três municípios onde concorreu a prefeito, não conseguiu vencer em nenhum e, além disso, em dois deles, Xapuri e Feijó, ficou em último lugar na votação. De vereador só conseguiu eleger Rui Kashinawá, no pequeno município de Santa Rosa.


A maior expressão de votos do PV foi em Cruzeiro do Sul, com o deputado federal Henrique Afonso, que obteve pouco mais de 41 mil votos, mas que não conseguiu sequer assustar o peemedebista Vagner Sales, que foi reeleito com uma boa vantagem percentual, embora o candidato verde contasse com o apoio da máquina estadual.


Em Rio Branco, o partido formou chapa com PTN e PRB e obteve 2,5 mil com dois candidatos a vereador. Votação que serviu para somatória da legenda e eleger o candidato a vereador do PRB, Manuel Marcos.


Os acordos para sustentação de candidaturas proporcionais também foram discutidos no encontro.


E sobrou para os deputados Astério Moreira e Lira Morais, ambos hoje no PEN, mas que em 2010 foram eleitos pelo PRP numa aliança integrada por PV e PTB, e que depois de eleitos deixaram traumas entre os aliados verdes. 


Segundo Shirley Torres Lira e Astério não cumpriram nenhum acordo que fizeram com seu partido durante a eleição.


“Em 2010 fizemos acordos conversamos com os presidentes desses partidos e esses acordos não foram cumpridos. Os acordos sempre no sentido de ajudar aqueles partidos que ajudaram a eleger eles. Eu ainda fui recebida pelo Astério, mas o Lira nem me recebeu na qualidade de Presidente do PV, que ajudou a elegê-lo. É sobre esse tipo de acordo que nós vamos refletir”, conclui.


O deputado federal Henrique, que era aguardado para o encontro durante a manhã participou durante a tarde.

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