“A ordem da mesa diretora foi dificultar o trabalho da CPI da Prostituição”, desabafou o deputado Luiz Tchê [PDT] em conversa com os jornalistas Sandra Assunção [Jornal A Gazeta] e Jairo Carioca [ac24horas] na manhã de hoje (8) na sala de reuniões da Assembleia Legislativa. “Soube dessa ordem depois do fechamento do relatório final, fato amplamente discutido entre os servidores da Casa”, acrescentou. A declaração bombástica que denuncia a tentativa do Poder Legislativo do Acre de silenciar o trabalho em combate a prostituição, ocorre no momento de maior pressão de sindicatos e da opinião pública contra o relaxamento das prisões dos principais envolvidos na rede de pedofilia no Acre presos na Operação Delivery.
Tchê garantiu que o nome de um dos principais acusados na Operação Delivery, Jardel de Lima Nogueira foi citado durante os interrogatórios da comissão onde consta ainda, a identificação de dois pontos de prostituição em Rio Branco.
Em análise mais profunda aos trabalhos da Comissão, o deputado disse que a comissão cumpriu seu papel didático. O pedetista citou a implantação do Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Nucria) e da 2ª Vara da Infância e Adolescência como pontos positivos.
Perguntado sobre o relatório final dos trabalhos [nunca apresentado oficialmente], Tchê disse que o documento foi enviado para as instituições da rede de proteção ao menor no Estado. “Várias informações foram repassadas a Policia Civil, infelizmente faltou como já disse, apoio, estrutura para uma investigação mais científica”, concluiu.
O OUTRO LADO:
A reportagem procurou pelo ex-deputado Edvaldo Magalhães que era presidente da Assembleia Legislativa do Acre durante os trabalhos da CPI da Pedofilia abertos em 2009. Sua assessoria informou que Edvaldo Magalhães está no município de Brasileia, visitando o local onde será implantado o Distrito Industrial da cidade. Edvaldo que é atual secretário de Estado do governador Sebastião Viana, não quis se pronunciar sobre as declarações do deputado.
OPERAÇÃO DELIVERY
Em julgamento nesta quinta (8) a Câmara Criminal manteve atrás das grades os acusados Jardel de Lima Nogueira e Francinei de Oliveira Contreira, e julga na próxima semana, o mérito do habeas corpus em favor dos pecuaristas Assuero Veronez e Adálio Cordeiro, que respondem a acusação em liberdade através de uma liminar do desembargador Francisco Djalma.
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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