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DNIT contrata obras de restauração da BR 364 pagando R$ 311 mil por quilômetro; em 2010 o governo do Acre pagou valor médio de R$ 2 milhões por km

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Roberto Gaz
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Jairo Carioca – da redação de ac24horas


Depois da crise de gestão iniciada em 2011 no Ministério dos Transportes, responsável pela estagnação do setor de obras rodoviárias no âmbito do Governo Federal, o DNIT anunciou a primeira etapa do Contrato de Restauração e Manutenção (CREMA) das BR’s 364 e 317 no Acre. Um investimento de R$ 133,5 milhões na recuperação de três trechos da rodovia que liga a capital com o Juruá e de dois trechos na rodovia do Pacífico. De acordo os contratos firmados com as empresas, o investimento pago pelo governo federal será de R$ 311 mil por quilômetro recuperado. Engenheiros do DNIT no Acre destacaram a contratação dos serviços através do regime diferenciado de contratação – RDC – que garante a redução do preço pago por km de asfalto.


O Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE), contratou em fevereiro de 2010, restauração do sub-trecho Bom Futuro/Liberdade, extensão de 11,1, no Juruá, pelo valor médio de R$ 2 milhões. O caso foi denunciado na Assembleia Legislativa do Acre e a Policia Federal no Acre apura uma penca de inquéritos de contratos firmados pelo Deracre na construção da BR 364.

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Longe das supostas manipulações apuradas pela Justiça, o DNIT foca sua atividade nos 428 km que serão recuperados na primeira etapa do CREMA. Para o engenheiro Marivaldo Almeida, o planejamento de investimentos vai mudar a qualidade das rodovias, principalmente no trecho entre Rio Branco e a cidade de Sena Madureira.


“Da divisa da BR 364 até o km 124 a empresa vencedora é a Castilho Engenharia e Empreendimentos S.A., do km 124 até o 274, a competência será da empresa JM Terraplanagem. Na BR 317, a construtora Pavienge-Meta fará a recuperação do Trevo de Senador Guiomard até o km 50 sentido Assis Brasil”, garantiu Almeida.



De acordo com a análise do pavimento das rodovias federais feita pela pesquisa CNT entre 2010 e 2011, 37.739 quilômetros das vias tinham pavimento em ótimo e bom estado, enquanto outros 6.121 quilômetros tiveram avaliação ruim. Na pesquisa deste ano, o pavimento em 40.720 quilômetros de estradas federais foi avaliado como ótimo e bom. Em consequência, a extensão classificada como ruim caiu para 5.643.


As rodovias do Acre foram classificadas como as piores do Brasil.


 


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