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ACRE – Filmes convidados do Festival Pachamama destacam cultura indígena

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Enquanto parte dos brasileiros se choca com a realidade dramática dos Guarani-Kaiowá, que preferem morrer a deixar suas terras gerando mobilização social para alertar o estado brasileiro sobre esta problemática, as tradições, costumes e enfrentamentos sociais, ambientais e culturais de indígenas da América do Sul estarão representados na mostra de filmes convidados do III Festival Pachamama – Cinema de Fronteira de 19 a 25 de novembro Rio Branco receberá produções audiovisuais de curta e longa duração da tríplice fronteira (Brasil, Peru, Bolívia) e de outros países da América Latina no Complexo de Cultura da Fundação Elias Mansour.


Uma excelente oportunidade para assistir ao ousado Paralelo 10, de Silvio Da-Rin, documentário produzido em uma das bases de observação da Fundação Nacional do Índio localizada no extremo oeste do estado do Acre, na fronteira entre Brasil e Peru. O filme acompanha o trabalho tenso e delicado realizado para preservar o isolamento de indígenas que não aceitam manter contato com não indígenas e sofrem o impacto da invasão de madeireiros e traficantes na região. Acompanhado do antropólogo Terri Aquino, o sertanista José Carlos Meirelles levará o espectador a uma viagem de negociações permanentes com as populações tradicionais, dificuldades impostas pela falta de recursos e pela geografia da Amazônia.

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Tem ainda No tempo do verão, de Wewito Piyãko, um conto em forma de documentário e narra o cotidiano das famílias Ashaninka que acampam nas praias formadas ao longo dos rios para ensinar as crianças a pescar. Durante o festival, a animação Awara Nane Putane – Uma história do cipó será lançada pela segunda vez. A primeira exibição aconteceu para a comunidade Yawanawa do rio Gregório no fim de outubro, durante o Festival Yawa.


Produzido em parceria com a Cooperativa Yawanawa, o curta é todo narrado em idioma deste povo e conta o mito sobre o uso tradicional da ayahuasca. Com direção de Sérgio Carvalho, um dos idealizadores do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira, Awara Nane Putane foi financiado com recursos do Ministério da Cultura.  Fecha a lista de temática indígena, TAVA, A casa de pedra. Com direção de Vicent Carelli, que estará presente ao festival, o filme descreve sob o ponto de vista mítico-religioso dos Mbya-Guarani, as reduções jesuíticas no Brasil, Paraguai e Argentina no século XVII.


Mal del Viento, documentário argentino de Jimena González, trata do choque cultural entre a medicina tradicional dos indígenas Mbya Guaraní e a dos médicos brancos quando uma criança desta comunidade precisa de uma cirurgia cardíaca. Também de formato documental, o norte americano We still Here ( Ainda estamos aqui) conta a história do retorno da língua Wampanoag nos Estados Unidos. A diretora Anne Makepeace participará Festival Pachamama.


Para arrematar a exibição de filmes convidados está a produção O mergulho, do diretor acreano Silvio Margarido, um dos homenageados do evento. O documentário tem como temática o rio Acre e seus desdobramentos sobre a vida das pessoas e sobre sua própria existência. Duas mesas redondas, uma sobre os índios isolados do Acre e outra sobre a produção do vídeo nas aldeias será realizada durante o evento.


Mostra tri-fronteira – Os países da tríplice fronteira estão representados pelos filmes Vou rifar meu coração (Ana Rieper, Brasil), San Antonio (Alvaro Olmos, Bolívia) e Las malas intenciones (Rosario García-Montero, Peru). Esta película está selecionada para concorrer ao Oscar 2013. A diretora do filme participa do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira.


Golby Pullig/Assessoria do evento


 


 


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