Vereador Ricardo Araújo nega, mas é cotado para ser o novo diretor do Deracre

Jairo Carioca – da redação de ac24horas

Conhecido como o “homem do capacete”, o vereador Ricardo Araújo nega até a morte, mas nos bastidores da política seu nome surge como um dos cotados para assumir o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre, o Deracre, na vaga do prefeito eleito, Marcus Alexandre, hoje assumida por José Nóbrega, o Zelito.

A recompensa seria pelo trabalho pacificador realizado pelo vereador petista, desde que assumiu com aval da oposição, a vice-presidência da Câmara Municipal de Rio Branco. “Determinei que a LOA fosse remetida a esta Casa”, declarou o vereador durante entrevista concedida a esta reportagem ontem (30).

O tom não deixa dúvidas com relação ao trabalho desenvolvido por Ricardo. Ele foi o relator da Lei de Diretrizes Orçamentária aprovada em primeiro turno e que volta à redação final na sessão de hoje. Passou também pela sua coordenação, as reformas feitas na Lei Orgânica do Município e as emendas à LDO que garantiram um orçamento de R$ 350 mil a mais para 2013.

Mas não foram somente essas as atribuições que elevaram o peso politico do parlamentar. Ricardo evitou com muito diálogo, a criação da CPI do Saerb, o calcanhar de Aquiles da gestão petista na prefeitura de Rio Branco. Mesmo com a maioria na Câmara a oposição não foi capaz de investigar para onde foram destinados mais de R$ 750 milhões de investimentos na época de Samy Ferraz.

O petista assumiu a vice-presidência no momento mais agudo da discursão sobre a reversão do sistema de abastecimento de água de Rio Branco. Militante da causa da redução do déficit habitacional, Ricardo seria o nome certo para ajudar o governador Sebastião Viana a tocar uma das principais obras de seu governo, a Cidade do Povo. Modesto, Ricardo afirma que cumpriu apenas o seu papel como bom partidário.

“Mesmo não ficando aqui, não poderia deixar de preparar a Casa para os novos colegas que vêm chegando”, ressaltou Ricardo, ao analisar os recursos a mais que deverão entrar no orçamento do legislativo em 2013.