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FALTA DE MÉDICOS NO IML: Mulher tem exame de corpo de delito marcado para quatro dias após sofrer agressão

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Roberto Vaz

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


“Atendimento para este tipo de procedimento, apenas na segunda-feira”, foi à frase que Andreia Azevedo Lima, 20, afirma ter ouvido dos servidores do Instituto Médico Legal (IML), ao procurar o órgão para realizar um exame de corpo de delito, na manhã desta quarta-feira, 31, após sofrer uma agressão física.


Segundo Andreia Azevedo Lima, que mora na travessa do Bueiro, bairro Santa Inês, ela teria procurado o IML, depois de ser agredida pela ex-mulher de seu marido, na noite de ontem. A denunciante diz que foi espancada pela rival, que mesmo posteriormente a atritos resolvidos na Justiça, voltou a persegui-la.


Andreia Azevedo diz que foi ataca com uma arma branca e registrou a tentativa de homicídio na Delegacia da Mulher, onde segundo ela, foi destratada pelo escrivão de plantão, que solicitou um exame de corpo de delito, que seria usado em uma audiência na tarde de hoje, no juizado especial criminal.


Ao chegar ao IML, a denunciante afirma que foi informada que o atendimento médico para exame de corpo de delito, só poderia ser realizado na segunda-feira. Andreia Azevedo diz ainda, que os servidores do instituto teriam afirmando que não teriam médicos disponíveis para o atendimento público esta semana.


“Senti-me lesada e desprotegida pelas instituições públicas. Os funcionários foram bem claros ao dizer que só serviços de emergência de flagrantes e autópsias estariam sendo realizadas. Tenho uma audiência às 15 horas do juizado criminal e não terei como apresentar os exames da agressão que fui vítima”, protesta Andreia Azevedo.


De acordo com a vítima de agressão, os servidores do IML teriam orientado ela, a procurar o instituto na próxima segunda-feira, quando um médico estaria de plantão. “Eles disseram que os médicos são todos prestadores de serviço e só poderiam se deslocar para atender os presos que são encaminhados ao presídio”, enfatiza.


A reportagem procurou a assessoria de comunicação da Polícia Civil, responsável pelo IML. A informação repassada é que os médicos teriam uma escalda de plantão no instituto, para atendimento ao público, que compreende os dias de segunda, quarta e sexta-feira. Nos demais dias não teria médico no local, o atendimento é feito com profissionais de “sobreaviso”.


“A pessoa deve ter sido mal orientada. Todo dia tem médico, mas não na base. Os médicos estão de sobreaviso, atendendo quando são solicitados”, informa a assessoria da Polícia Civil.


 


 


 


 


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