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Marcus, o andarilho…

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Roberto Gaz
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LUCIANO TAVARES
ELEIÇÕES 2012


Para sair do zero, se tornar um candidato conhecido e depois eleito prefeito de Rio Branco, o petista Marcus Alexandre, não contou só com o prestígio de seus padrinhos Jorge e Sebastião Viana. A influência das duas maiores estrelas do PT, a ajuda das máquinas municipal e estadual na vitória do “novo” esteve aliada a detalhes que pouca gente sabe.


ac24horas acompanhou os “bastidores” da chamada caminhada “pé no chão”, do engenheiro civil paulista de 35 anos, que se tornou neste domingo prefeito eleito de Rio Branco, com 90.557 votos (50,77%).

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Durante os 118 dias de campanha, Marcus Alexandre caminhou quase 700 km, percorreu 110 bairros e perdeu 12 quilos. Fazia em média seis reuniões por dia, com cinco caminhadas, nas mais diversas regiões da capital.


Neste período a agenda do petista foi cheia de compromissos que começavam por volta das 5h da manhã e terminavam por volta das 23h.



A correria de Marcus foi tão intensa no segundo turno que na mesma semana ele chegou a  se reunir com católicos e protestantes, pedindo apoio aos chamados homens de Deus na sua busca pela vitória. Ele também sentou com vendedores, empresários, estivadores, mototaxistas, taxistas, lojistas, agricultores, empregados e desempregados. Enfim, andou e, andou muito; conversou e conversou muito; pediu e foi atendido.


Sua equipe costumava dizer que “para ele não tempo ruim”. E não tinha mesmo. No sol ou na chuva lá estava ele pedindo votos.


Para caminhar sob o sol do meio dia, Marcus Alexandre usava protetor solar fator 100 e seus assessores também. Na chuva, porém, nada de guarda-chuva: o petista se molhava todo para convencer o eleitor, mesmo em ruas enlameadas, onde o tal programa Ruas do Povo ainda não tinha chegado; “mas vai chegar, eu vou trazer esse benefício para vocês”, dizia ele para justificar o pedido de voto.


Na lama usava uma botina, comprada quando ele ainda estava no Deracre, coordenando as obras da BR-364.


Nessas andanças foi abraçado por uns, hostilizado por poucos. Ouviu reclamações de todo tipo: ruas esburacadas e sem acesso, (afinal ele havia acabado de sair da coordenação do Ruas do Povo), pontes quebradas, esgotos a céu aberto, desemprego… Porém, ouvia atentamente as reclamações e apresentava possíveis soluções, com promessas, que ainda não se sabe serão cumpridas como prometeu.


O tempo, entre 1º de janeiro de 2013 e 31 dezembro de 2016 dirá.


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