O que se viu no primeiro turno foram pastores evangélicos engajados na campanha política como verdadeiros cabos-eleitorais. Ninguém lhes pode tirar o direito de ter um candidato, antes de tudo, são cidadãos. Mas é condenável, alguns, transformar seus templos em comitês.
Decisão jurídica
A sentença que determinou a remoção da torre da RBN do centro da cidade não tem nada de politicagem. Foi calcada em provas. Assim, não cabe a revolta do deputado Jamil Asfury (PEN).
Sentença se recorre
A questão não se resolve com discursos na Assembléia Legislativa, mas com recurso jurídico.
Avaliação contestada
O Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agustinho, liga para contestar nota da coluna e diz ter conseguido sim, arrebanhar muitas adesões ao Marcus Alexandre (PT), na esfera religiosa.
Sem pressão
Diz ter feito reuniões com 800 pessoas de classe média e conseguido convencer muitos fiéis a votar em Marcus Alexandre, sem pressão, e não misturando a liturgia da igreja com a política.
Tempo ao tempo
Vamos esperar 100 dias após a posse dos novos prefeitos do interior para iniciar a cobrança de promessas. Falta de recursos não é desculpa. Afinal, na campanha tinham solução para tudo.
Está liquidado
O prefeito que optar pelo empreguismo, pelos conchavos familiares, esse está liquidado.
Estratégia errada
Tião Bocalon (PSDB) afundou no primeiro turno por transformar o seu programa no horário eleitoral em ataques gratuitos aos adversários. No segundo turno, o PT comete o mesmo erro.
Nome provável
Gabriel Forneck (PT), pela experiência e, ser de confiança da cúpula petista, é o nome mais provável para ocupar a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco a partir de 2013.
De orelha seca a astro
No primeiro turno o deputado federal Márcio Bittar (PSDB) recebeu do comando tucano o papel de orelha seca na campanha. No segundo turno virou a estrela no horário eleitoral.
Boa descansada
Após se reeleger numa dura disputa para mais um mandato na prefeitura de Cruzeiro do Sul, o prefeito Vagner Sales entregará o comando ao vice Mazinho Santiago e irá descansar uns dias.
Prefeitura enxuta
Pode se criticar a prefeita Leila Galvão (PT) pela inabilidade política e arrogância, mas é uma gestora muito séria. O futuro prefeito Everaldo (PMDB), receberá uma prefeitura enxuta.
Não se pode dizer
O mesmo não se pode dizer da maioria das prefeituras do Vale do Acre, a serem entregues aos novos prefeitos, inadimplentes, e uma grande bagunça, enfim, verdadeiros abacaxis.
Abacaxi gigante
Desses abacaxis, sem dúvida, o maior é a prefeitura de Capixaba.
Como poucos
O deputado federal Gladson Cameli (PP) é muito bem articulado nos ministérios e de novo surge como campeão na liberação de emendas parlamentares para as prefeituras acreanas.
Não tem peso
As adesões anunciadas neste segundo turno pelos candidatos Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalon (PSDB) não têm o condão de decidir a eleição, são meros atos simbólicos e só isso.
Arrancada final
O desfecho de quem ganha ou perde, em Rio Branco, se dará, principalmente, no embate nos bairros, a partir de segunda-feira, quando entramos na última semana de campanha, o resto é pura firula.
Marx se remexe
Os deputados Lira Moraes (PEN) e Chico Viga (PSD) estão discutindo fundar o PC- Partido Comunista, aqui no Acre. Viga e Moraes como comunistas? Marx está se revirando no túmulo.
Bancada do batom
A novidade na futura composição da Câmara Municipal de Rio Branco é ter quatro mulheres. Mas isso só será um fato a se comemorar se forem atuantes e justificarem os votos recebidos.
Pouco interessa
Não interessa nem um pouco se o vereador é homem ou mulher, interessa a competência.
Virou guerra
Virou uma guerra a votação da prestação de contas da ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB), com o prefeito Nilson Areal jogando pesado para que os vereadores votem pela rejeição
Típico mau exemplo
Certos que Mano Rufino (PR) terá a cassação mantida no TRE e não assumirá a prefeitura de Sena Madureira, vereadores negociam não rejeitar as contas da ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) em troca de secretarias, já que, com Mano cassado ela assumiria.
Que mau exemplo!
Por Luis Carlos Moreira Jorge