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Rio Branco usa menos de 2% do território para a agricultura

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AILTON OLIVEIRA


A cidade de Rio Branco tem 25% de seus mais de oito milhões de quilômetros quadrados transformados em área aproveitável para o agronegócio. Desse total, apenas 1,4% é usado plea agricultura. Outros 77% são usados como pastagens. A capital do Acre tem um potencial agrícola a ser explorado, mas que foi abandonado nos últimos anos pela administração do PT.

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Maior prova disso são estes números do IBGE. De olho neste potencial, o candidato da coligação Produzir para Empregar, Tião Bocalom (PSDB), quer alavancar os negócios do campo em Rio Branco a partir de 2013. O município pode expandir o agronegócio sem entrar na floresta, basta tão somente aproveitar as atuais áreas, que muitas das vezes estão sub ou inutilizadas.


Para garantir este salto no “cinturão verde” de Rio Branco, Bocalom fará parcerias com instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Federal do Acre (Ufac). Segundo o tucano, o objetivo é aproveitar ao máximo as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa que proporcionam aumento da produtividade com sustentabilidade ambiental.


Bocalom irá fortalecer a Secretaria Municipal de Agricultura por meio do programa “Nossa Assistência Técnica”, que garantirá a presença da prefeitura em auxílio ao homem do campo. O uso de novas tecnologias e assistência permitirão que Rio Branco passe a aumentar sua produção.


“Iremos trabalhar para que a prefeitura seja uma parceira do produtor. Hoje a prefeitura só visita o produtor para aplicar multas milionárias. Se eles ainda usam o fogo é porque o poder público foi omisso na assistência e oferta de tecnologias”, observa Bocalom.


“O nosso adversário diz que agora a prefeitura chegará nos ramais, já era para estar lá há muito tempo. As prefeituras são responsáveis pela manutenção dos ramais”, critica ele.


Segundo o candidato, uma de suas prioridades será os trabalhos de conservação dos ramais, garantindo o escoamento da produção no inverno e no verão.  A malha viária rural de Rio Branco é de quase 1,5 mil quilômetros.



Pecuária sustentável


Em apoio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Bocalom irá fortalecer a pecuária de Rio Branco.  O tucano colocará em prática o programa Pecuária Sustentável, que tem como objetivo manter a pecuária da capital forte, mas sem invadir novas áreas de floresta.


Em seu plano de governo, Bocalom destaca a necessidade da boa relação entre a pecuária e a manutenção da floresta. A área conversada – conhecida como Reserva Legal – é vital para garantir a sobrevivência do negócio. Ela é responsável por manter o equilíbrio das chuvas e ajuda na fertilização do solo. “Com isso teremos um gado de mais qualidade e uma carne boa na mesa do consumidor”, destaca o tucano.


Além do mais, Bocalom incentivará pequeno, médio e grande produtor a conciliar a criação de gado com a lavoura e a exploração sustentável da reserva legal, gerando assim ciclos econômicos dentro de uma mesma área.


Depois de acompanhar atentamente as discussões do Código Florestal no Congresso Nacional, Bocalom colocou em seu plano de governo a proposta de a prefeitura auxiliar os pequenos produtores a recuperar as margens de mananciais, bem como ampliar a quantidade de árvores nas propriedades rurais.


Bocalom irá fortalecer a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para que possa auxiliar os produtores neste reflorestamento. “Isso resultará numa pecuária mais produtiva e menos agressiva ao meio ambiente, ganha o produtor rural e todo o planeta que terá mais árvores plantadas”, diz Bocalom.


 


 


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