O deputado federal Gladson Cameli (PP) foi o palestrante do lançamento do projeto “Mais Engenheiros Para Construir o Acre”, na escola de ensino médio Armando Nogueira, destacando a importância da formação de engenheiros das mais diversas modalidades no Brasil e no mundo.
Cameli quer incentivar os jovens que formam-se em engenharia solicitando ao governo e prefeitura que abram estágios no setor público, garantindo assim entrada no mercado de trabalho, emprego e renda para os novos profissionais acreanos.
O parlamentar, que é engenheiro civil formado pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), no Amazonas, falou para cerca de noventa jovens sobre sua opção pela formação de engenheiro, ressaltou a necessidade imprescindível da presença de engenheiro em qualquer projeto de desenvolvimento para a nação brasileira, lembrando dos direitos da categoria e sua valorização.
“Atualmente exerço um mandato de deputado federal, mas a minha opção em fazer o curso de Engenharia nasceu não só do ambiente familiar, onde parte dos meus primos atuam na área, mas do interesse em contribuir para o desenvolvimento da nossa região”, disse ele.
O deputado agradeceu o convite da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil e de Incentivo à Inovação Tecnológica do Estado do Acre (Asscontec), responsável pelo evento, e parabenizou o trabalho exercido atualmente pelo Sindicato dos Engenheiros do Acre (Senge) e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) na luta pela melhoria salarial e condições de trabalho da categoria.
Na conversa com os estudantes, ele mencionou a evolução da quantidade de cursosno estado implantados pela Universidade Federal do Acre (Ufac), que oferece quatro modalidades de engenharia, entre elas Civil, Elétrica, Florestal e Agrônoma; a Uninorte, que tem entre seus cursos engenharia elétrica e arquitetura, e a Faao, que com o curso de arquitetura.
O Acre tem atualmente 2.500 profissionais registrado no Crea, sendo que desse total 1.800 são engenheiros. Os últimos relatórios do Senge mostram que anualmente o estado forma entre 30 a 50 novos engenheiros, um número considerado baixo devido ao aumento no volume de obras pública e privadas no Acre.
“O mercado está aberto para os profissionais da engenharia, e é necessário que o poder público receba esses jovens consciente de que eles ajudarão ao construir um futuro muito melhor para o nosso estado”, finalizou ele.
Silvânia Pinheiro