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Acre não tem hospital credenciado para cirurgia bariátrica pelo SUS, diz sociedade médica

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O estado do Acre, administrado pelo governador petista e médico Sebastião Viana, é um dos sete estados da federação que ainda não tem hospitais credenciados para fazer a cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o que aponta levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Os estados de Rondônia, Paraíba, Goiás, Amazonas, Roraima e Piauí sofrem dessa mesma deficiência estrutural.


O Ministério da Saúde reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para realização da cirurgia na rede pública, nos casos em que há risco de morte para o paciente. De acordo com comunicado da pasta, a decisão foi tomada com base em estudos que apontam o aumento da obesidade entre adolescentes. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 (POF) indicam que, na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso. Em 1970, o índice era 3,7%.

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De acordo com o Ministério da Saúde, existem 80 unidades habilitadas no país, porém não informou se presentes em todos os estados. Ainda segundo a pasta, para habilitar novos serviços de Assistência de Alta Complexidade ao Portador de Obesidade Grave, o gestor local deve organizar e implantar linha de cuidados ao paciente obeso, procedimento que está sob consulta pública. Os hospitais, inclusive os credenciados, terão um ano para se adaptar aos novos critérios.


Atualmente, o SUS autoriza três técnicas: a gastroplastia com derivação intestinal; a gastrectomia com ou sem desvio duodenal; e a gastroplastia vertical em banda, que será substituída por apresentar significativo índice de novo ganho de peso pelo paciente. No lugar desse procedimento, está prevista a inclusão da gastroplastia vertical em manga (sleeve).


Recente levantamento realizado pelo Ministério da Saúde apontou um aumento no número de pessoas com excesso de peso e obesidade no Acre. Na capital do Acre, o levantamento apontou que 11,6% dos homens estavam obesos em 2006, já em 2011, este número subiu para 17,5%. Entre as mulheres, os números passaram de 11% para 16,6%. Em seis anos, o percentual de homens com excesso de peso cresceu de 45% para 51,2%, em 2011, e entre as mulheres, o número ficou estável em torno dos 44%.


Da redação ac24horas
*Com informações da Agência Brasil


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