Medalhões não se elegem para câmara de Rio Branco e vão para Manacapuru abraçados

Tidos como eleitos nos bastidores da política de Rio Branco para câmara, alguns candidatos a vereador vistos por muitos como medalhões não empolgaram ao abrir as urnas. É o caso dos petistas Irailton Lima, que obteve 1961 votos, e Aline Braga com 972.

Na cota da oposição, nem mesmo o vereador Rodrigo Pinto (PMDB) conseguiu se reeleger. O filho do ex-governador Edmundo Pinto abocanhou apenas 799 votos.

O prestigio político familiar da candidata Lene Petecão (PSDB), irmã do Senador Sérgio  Petecão, foi pifio também. Ela conseguiu apenas 1938 votos e foi para balsa ao lado do irmão que apadrinhou a candidatura de Fernando Melo a Prefeitura.

Mesmo contando com uma grande estrutura, o candidato a vereador pelo DEM, Whendy Lima, filho do ex-deputado estadual Nogueira Lima,não se elegeu. Ele obteve apenas 1748 votos, número muito inferior ao presidente da câmara Juracy Nogueira, que foi reeleito com 2263 votos, que antes era apoiado por N. Lima.

Outro que apesar de visivelmente ter uma das campanhas mais visíveis na rua com bandeiras, cabo eleitorais e carros envelopados, o candidato Rodrigo Beirute (PSDC) não conseguiu passar a mesma animação para as urnas. Obteve pouco mais de 1860 votos.

Conhecido como o pai do bairro Caladinho, o empresário Junior Boca Cheia teve prejuízos e não se reelegeu. Teve apenas 1963 votos.

Tida pelos comunistas e policias militares como eleita,a candidata do PCdoB, Rosa Maria, que contou com apoio de deputados e autoridades da sigla não vingou r conseguiu apenas 700 votos.

Escalado para atacar a candidatura de Tião Bocalom durante o eleitoral gratuito do petista Marcus Alexandre na TV, o humorista Antonio Klemer fez poucas pessoas rirem com suas propostas. O jornalista obteve 707 votos.

Outro que caiu no ostracismo da política é o ex-deputado federal Chicão Brigido. Visto no passado como grande liderança daoposição, Brigido obteve apenas 1221 votos.

Da redação ac24horas
Rio Branco, Acre