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“Alerta” de ac24horas sobre corrupção eleitoral se confirma em casos sob apuração pela PF

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Edmilson Alves


Às 10h13min desse domingo (07) de eleições, a reportagem de ac24horas alertou para a possibilidade de fraude de votos em seções cuja fiscalização pelos partidos políticos concorrentes ao pleito municipal fora falha.

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“A ausência de fiscalização pode facilitar esquemas de corrupção eleitoral, os mais comuns são votos de pessoas mortas e de eleitores ausentes, que acabam votando por força da desonestidade. Para isso, basta à composição de mesários corruptos associada à falta de fiscalização”, escreveu a reportagem.


A suspeita se confirmou, segundo o site agazeta.net, ao menos três casos foram levados ao conhecimento da Polícia Federal. O esquema foi exatamente o descrito por ac24horas, o eleitor faltoso teria votado mesmo ausente.


Sem fiscalização, é impossível avaliar a extensão do esquema fraudulento, milhares de votos podem ter sidos corrompidos.


Leia matéria de agazeta.net:


Um suposto esquema de fraude na seção 62 da escola Carlos Vasconcelos, no bairro Triângulo, região do Segundo Distrito, foi denunciado na Polícia Federal pelo jovem Jeferson da Silva Braga, 26 anos, neste domingo, 7.


Braga chegou para votar por volta das 16h30 e viu que alguém já “havia votado” por ele.


“Eu vi que alguém assinou por mim de qualquer forma e perguntei para o presidente da mesa o que tinha acontecido. A princípio, ele ficou calado”, afirmou Jeferson Braga à reportagem de AGazeta.net já na Polícia Federal, depois de ter ido a um distrito policial e ser instruído a comparecer à Superintendência da PF.


Acompanhado da advogada Otávia Moreira, o eleitor foi ouvido por um delegado da PF e o presidente da seção 62 será intimado.


Segundo Jeferson Braga, há suspeitas de que outros eleitores, que não compareceram à sessão, também tenham sido lesados.


O suposto esquema se prevalece daqueles eleitores que não comparecem às urnas. O golpista então aproveita para assinar pelos faltosos, vota e depois fica com o comprovante de votação.


“Eu ouvi quando um dos auxiliares da mesa me disse que o presidente estava com um bolo assim (gesticula com os dedos) de comprovantes de votação”, acusou.


“Ele me pediu, inclusive, para deixar pra lá. Deixe isso pra lá porque já aconteceu”, afirma Braga.


A reportagem de AGazeta.net esteve na escola e encontrou o presidente da mesa deixando o local. Ele não quis dizer seu nome e quando perguntado pela reportagem se as denúncias eram verdadeiras, frisou: “Não vou falar. Se isso aconteceu? Acho que não. Deixa ele espernear lá (na Polícia Federal)”. Entrou no carro e foi embora.

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Na Polícia Federal, os agentes afirmaram que este foi o terceiro caso desse tipo ao longo do dia.


 


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