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Candidato do PT reclama da tática de isolamento usada pelos oposicionistas no debate da TV Acre

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Roberto Gaz

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O debate entre os candidatos à prefeitura de Rio Branco realizado pela TV Acre, afiliada da Rede Globo começou pouco depois das 23h 29m, desta quinta-feira, 04, com mediação do jornalista  Alberto Gaspar.


No primeiro tema sorteado no primeiro bloco do debate foi à ordenação urbana. O tucano Tião Bocalom perguntou ao peemedebista Fernando Melo, qual seria seu plano de governo para a área. Melo destacou que “existe um caos que precisa ser enfrentado de frente”.


“Vamos fazer parcerias com o governo federal para resolver a questão”, disse Melo, dando como exemplo a prefeitura de Cruzeiro do Sul, que conseguiu R$ 30 milhões de recursos federais, enquanto Rio Branco teria angariado apenas R$ 18 milhões.


Fernando Melo perguntou ao candidato Leôncio Castro (PMN), sobre a questão da segurança pública. Castro iniciou sua fala protestando contra as regras do debate que excluíram a professora Pelegrina, do PSOL .


“Enquanto a população está insegura, o governo prioriza as blitz e a instalação da radares para aumentar a arrecadação. Não cabe ao município, a questão da segurança pública,  mas vou sempre defender o povo”, destacou Leôncio Castro.


Na réplica, Fernando Melo disse iria criar uma guarda municipal para prevenir as ocorrências na cidade de Rio Branco.


O tema seguinte foi transporte. Leôncio questionou a Antônia Lúcia, sobre o “prefeito atual passou anos afirmando que não poderia diminuir a tarifa e o candidato do PT apresentou uma propostas de reduzir a passagem para R$ 1 para os estudantes. Como à senhora ver esta questão?”


“Eu vou baixa esta tarifa. Porque vou acabar com a corrupção no transporte coletivo. O PT teve oito anos, para dar qualidade ao setor, mas não fez. As empresas são patrocinadoras da campanha dos PT. Para mim, a redução da tarifa é uma promessa eleitoreira” disse Antônia Lúcia.


Sobre as vagas de creches que se tornou motivo de enfretamento no horário eleitoral gratuito, Antônia Lúcia perguntou a Bocalom, “qual o método usado para aumentar o número de vagas e creches e qual seria o seu plano para a área de educação?”


O tucano voltou a lembra de sua administração em Acrelândia. “Durante quatro anos consegui abrir 300 vagas em creches de Acrelândia. O PT passou pela prefeitura por três mandatos e não conseguiu chegar a mil. Não vejo nenhuma dificuldade para ampliar para cinco mil vagas, em Rio Branco”


No tema que abordou a coleta de lixo nos bairros, Tião Bocalom direcionou obrigatoriamente, a pergunta ao petista Marcus Alexandre. “Porque a cidade está tão cheia de lixo. O que é que está acontecendo em relação ao lixo em Rio Branco?”


Alexandre (FOTO) respondeu reafirmando à administração de Angelim, que de acordo com ele, teria recebido a cidade com quatro caminhões de lixo. “Hoje temos 16 caminhões cuidando da limpeza pública, fortalecemos a Semsur, contratando garis e margaridas para fazer a limpeza da cidade. O Lixo da cidade é colhido regularmente”.


Segundo bloco


O candidato Leôncio Castro abriu o segundo bloco perguntando a Fernando Melo, “qual seria a diferença da candidatura atual para a do prefeito Angelim?


“Reconhecemos as coisa boas, mas tem muitas coisa mal feita que precisa ser refeita. O PT vive a saturação do poder. Precisamos cuidar das moradias de nossa cidade. Temos muitas pessoas morando em situação precária, por isso vamos ajudar as pessoas do portão para dentro com o projeto Lar Doce Lar”, disse Melo sem responder ao questionamento.


O peemedebista Fernando Melo usou sua pergunta para questionar a deputada federal  Antonia Lucia. “Qual o tratamento que a senhora dará aos empresários?”


“Vamos dar incentivos aos micro e pequenos empresários. Dinamizar a construção civil e diminuir o prazo do ITBI para facilitar a vida dos empresários da construção civil”, disse Antônia Lúcia, que aproveitou para criticar o prefeito Raimundo Angelim (PT), que moveu uma ação para demolir a antena de transmissão da Rádio Boas Novas (RBN).


“Ele não gosta do nome Jesus Cristo, que está na torre. Nós vamos recorre em todas as corte para evitar a demolição”, enfatizou a candidata.


Na questão da segurança pública, Antônia Lúcia perguntou a Bocalom, “o que o senhor fará para combater a violência em Rio Branco, contra crianças e idosos?”


“A segurança é uma questão de Estado, mas daremos nossa contribuição. Vamos Oferecer trafegabilidade para a polícia andar atrás dos marginais. Recursos para trocar a iluminação pública para led, ajudando na questão da segurança”, destacou Bocalom.


Abordando o tema da geração de emprego em Rio ranço, Tião Bocalom perguntou a Marcus Alexandre, qual seriam suas considerações sobre seu projeto Produzir para Empregar.


“Ampliar o número de feiras”, que de acordo com ele, seria uma solução para evitar os atravessadores e garantir um melhor preço aos consumidores. “Criar o departamento de infraestrutura rural para trabalhar a questão dos ramais”


Fechando  segundo bloco, Marcus Alexandre perguntou a Leôncio Castro, “qual sua proposta em relação ao trânsito da baixada que tem 17 bairros e 70 mil pessoas?”


De forma irônica, Leôncio Castro disparou: “Quero parabenizar o treinamento que o senhor teve, como Geraldinho, Binho Marques e Angelim, o senhor seguiu todo roteiro. A Frente Popular é PHD em transformar postes em candidatos que apresentam todas as soluções em programas eleitorais”.


Castro disse ainda, que precisaria investir nas ruas da baixada, já que de acordo com ele, “a qualidade das ruas é duvidosa. A FPA é PHD em fantasiar as coisa, mas felizmente a população de Rio Branco está ciente a situação”, acrescentou.


Voltando a ironizar o candidato petista, Castro disse que “preciso desta varinha de condão para dizer que vou afzer agora o que não fiz em oito anos. Em época de período eleitoral resolvem todos os problemas que não resolveram durante todas as administrações”.


Terceiro Bloco


No terceiro bloco, os temas foram sorteados novamente pelo mediador. Marcus Alexandre perguntou a Antônia Lúcia. “Quais as prioridades e próximos desafios para a educação básica?”


“A educação começa no seio da família. Vamos estabelecer critérios, instalando o ensino integral e instalando subsecretarias. Vamos está assegurando o ensino para jovens que foram mães muito cedo, para que retornem às escolas”, disse Antônia Lúcia.


Na questão da iluminação pública, Antônia Lúcia questionou quais seriam as providencias de Leôncio Castro, em “relação à escuridão nos bairros e centro de Rio Branco?”


“Vamos instalar o departamento de defesa do consumidor. A eletroacre não respeita o consumidor, já que o governo nem o atual prefeito faz isso”, destacou Castro, que levantou suspeita sobre a aplicação da arrecadação com a taxa de iluminação pública.


Em seguida, Leôncio perguntou a Fernando Melo, “qual seria a saída para a contratação criar novos postos de trabalho, em Rio Branco?”


“Somos um estado e município totalmente dependente do governo federal. A iniciativa privada estaria sendo desestimulado. Temos que encontrar um modelo de desenvolvimento para o nosso Estado. A ZPE, depois de dois anos não instalou nenhuma empresa. Precisamos criar condições fiscais para atrair investidores e criar empregos”, afirma Fernando Melo.


O debate contou com momentos de provocações. Fernando Melo ironizou Bocalom, na questão do orçamento público, afirmando que o tucano teria sido prefeito de um dos menores municípios do Acre, “o que lhe gabarita com a pequena esta pequena experiência ser prefeito da capital?”


“Consegui  fazer em Acrelândia, o município que mais gerou emprego no Acre. O orçamento de Rio Branco é de R$ 473 milhões. Não vejo nenhuma dificuldade, nunca vi um pastor de uma pequena engrena não poder administrar uma grande igreja”, respondeu Bocalom.


Em relação ao Plano Diretor, Bocalom se dirigiu a Marcos Alexandre: “o senhor concorda com as alterações feitas sem ouvir a população?”


Alexandre chamou o tucano de desinformado. “O que tinha em 1996, era o código de obras do município, Angelim implantou o Plano Diretor. O senhor está mal informado, o plano diretor é o principal instrumento para organizar as discussões feitas com as comunidades”.


Quarto bloco


No quarto bloco, Antônia Lúcia, sobre o plano de Bocalom direcionado para o setor produtivo. A deputada perguntou se o tucano iria esquecer a maioria da população urbana. Bocalom disse que as agroindústrias gerariam empregos nos dois setores.


Leôncio Castro prometeu criar um pet shop popular, fazer funcionar o Programa Saúde da Família e colocar postos de saúde para atender 24 horas.


Sobre a tarifa de R$ 1,00 prometida por Marcus Alexandre, o peemedebista Fernando Melo disse que “o candidato do PT tem muito é lero, lero. O que nós temos é um sistema de transporte com dificuldades e a gente ver isso como um serviço de péssima qualidade. Um prefeito que não dá fluidez com 170mônibus rodando tem que pedir para sair”.


O mensalão votou a ser lembrado no debate. Para o petista Marcus Alexandre, o ex-petista Fernando Melo não poderia falar do assunto, já que “foi secretário de Estado, deputa estadual e deputado federal pelo PT”.


Marcus Alexandre reclamou ainda, que ninguém queria fazer perguntas a ele.


Fernando Melo retrucou e disse que o defeito no ungido da cúpula petista estará em ser “pau mandado”, a mesma situação que teria acontecido com ele, dentro do PT. Alexandre classificou Melo de ingrato: “Bocado comido, bocado esquecido. O senhor teve todas as oportunidades no PT”.


O quinto e último bloco ficou para as considerações finais dos candidatos.


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