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“Fernando Melo estava no centro do mensalão e não fez nada para punir os culpados”, diz André Kamai, do PT

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As críticas de Fernando Melo ao mensalão do PT, durante o debate da TV Gazeta, na segunda-feira, 01, incomodou a cúpula do partido no Acre.


Em resposta ao candidato a prefeito de Rio Branco pelo PMDB, os caciques petistas escalaram o presidente da Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores, André Kamai, para defender a sigla dos ataques de Melo, durante a propaganda eleitoral gratuita da TV.

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“Não aceitamos que logo o Fernando Melo faça campanhas atacando o PT. Logo ele que teve tanta ajuda do PT. Ele foi secretário nos governos do PT, na prefeitura e no estado, e teve ajuda das legendas do PT para se eleger deputado estadual e federal. Agora Fernando Melo fala do mensalão. Mas na época do escândalo ele era deputado federal. Estava lá, no centro do mensalão. Podia ter denunciado e até ajudado a punir os culpados. Mas o deputado federal Fernando Melo não deu um piu contra o mensalão! Por que será? Se Fernando Melo é tão ingrato com um partido e as pessoas que mais ajudaram ele, vai ser fiel ao voto de quem?”, conclui André Kamai.


No debate da TV Gazeta, Fernando Melo disse que Jorge Viana admitiu a existência do “maior esquema de roubalheira já visto na República”, quando no Senado em debate com o senador tucano Álvaro Dias disse que o esquema começou com o PSDB de Minas Gerais.


“O mensalão surgiu no primeiro governo de Lula. Na época eu era secretário de segurança”, se defende Fernando Melo. Disse ainda que na época do surgimento do mensalão, ele era secretário de segurança do estado.  Depois, assumiu o posto de deputado estadual e nas eleições de 2006 foi eleito deputado federal. “Assumi o mandato em janeiro de 2007. O mensalão aconteceu no primeiro governo de Lula”, refutou Melo.


Ainda em nota ao ac24horas, o peemedebista respondeu: “Fui do PT durante 15 anos. Sempre mantive a fidelidade partidária como principio inabalável.  Porém, nunca fui e nunca serei pau mandado de nenhum dirigente e muito menos de qualquer cacique. Pessoas com minhas  características dentro do PT não são bem  vistas. Com isso  fui perdendo o sentimento de fazer política com amor e dedicação como sempre gosto de fazer.  Assim, minha saída foi inevitável. Pedi desligamento com sentimento do dever cumprido do inicio ao fim. Não devo nada ao PT e o PT não me deve nada, sempre digo e agora repito.  A direção do PT municipal de forma eleitoreira e bem ao gosto de alguns caciques tenta confundir o eleitor ao tentar me colocar na qualidade mensaleiro omisso”.


Luciano Tavares, da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


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