No estado do Acre, a greve em seu sétimo dia de paralisação, chegou a mais agências do Vale do Juruá. No município de Feijó, a agência do Banco da Amazônia não abriu as portas, e em Tarauacá, Banco do Brasil e Banco da Amazônia aderiam à greve. Totalizando agora o número de 45 agências fechadas das 62 instaladas no território acreano.
Durante o sétimo dia de greve, o Sindicato recebeu denúncias de práticas antissindicais cometidas pelas agências do Basa e HSBC em Rio Branco. Manifestando alto repúdio sobre os atos, o Diretor do Sindicato declarou que tomara todas as atitudes cabíveis caso venha a ser comprovada a negligência.
“O Sindicato dos Bancários do Acre repudia essa pressão do BASA e HSBC, e considera essas práticas antissindicais detestáveis. Estamos verificando todas as denúncias a fim de coibir essas ações, lembrando que a greve é um direito do trabalhador garantido em lei e, avisamos: se esses atos continuarem, nós iremos acionar os órgãos competentes para garantir o direito de greve”, explica Edmar Batistela, diretor do Sindicato.
Comando Nacional
Na reunião desta sexta, o Comando Nacional avaliou que o crescimento da greve é consistente em todo o país, principalmente nos bancos privados, e orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todas as bases, de forma a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.
A federação dos bancos apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à Fenaban para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta, mas até hoje não obteve resposta.
“Os bancos erraram ao apostarem no fracasso da paralisação. A resposta dos trabalhadores está aí, com uma greve ainda mais forte que nos anos anteriores”, conclui Carlos Cordeiro.
Da redação ac24horas
Com informações do SEEBAC
