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Sindicato diz que greve bancária atinge 43 unidades no Acre

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Manoel Façanha


Sem uma contraproposta da Fenaban, a greve dos bancários continua crescendo a cada dia. Nesta sexta-feira, a paralisação chegou a unidade da Caixa Econômica de Sena Madureira, assim totalizando 43 unidades em greve nas 62 agências instaladas no território acreano.


E o movimento grevista não para por aí não. Na próxima segunda-feira (24), a greve chegar às cidades de Feijó e Tarauacá, com perspectiva do número de agências paralisadas alcançarem o número de 50.

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O quarto dia de greve dos bancários acreanos houve bolo de aniversário e até churrasco na praça. Com bom humor, os bancários festejaram o aniversário de 70 anos do Banco da Amazônia e aproveitaram o momento para ironizar a festa preparada pela instituição aos executivos do banco, assim como para a alta sociedade acreana, sem a presença dos funcionários, ocorrida na noite desta sexta-feira.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a decisão de não convidar os funcionários da instituição as festividades de aniversário do banco é algo lamentável e desrespeitoso.


– O banco deveria neste momento era valorizar seus funcionários, proporcionando reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho, ao invés de gastar dinheiro com festa para a alta sociedade, alfinetou Batistela.


Carta à Fenaban


Nesta sexta-feira o Comando Nacional dos Bancários se reúne à tarde para discutir os rumos da mobilização. “Nós mandamos uma carta à Fenaban dizendo que o comando vai estar reunido em São Paulo, pois eles podem aproveitar essa data para fazer alguma proposta, caso queiram”, disse Cordeiro.


A última proposta apresentada pelos banqueiros foi de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. Os trabalhadores pedem reajuste de 10,25%, sendo 5% de aumento real. Segundo informou Cordeiro, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não procurou os trabalhadores para nova negociação. A greve continua à espera de uma nova proposta dos banqueiros. Procurada, a Fenaban não quis comentar o movimento grevista.


 


 


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