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Greve bancária se espalha pelo interior do Acre; capital, das 25 agências 17 estão em greve

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A greve nacional dos bancários ganhou força no segundo dia de paralisação. Na capital Rio Branco, o número de adesão dos funcionários do Banco do Brasil cresceu ainda mais e o número de agências paralisadas subiu de cinco para seis. Outras duas agências do banco estatal funciona normalmente, enquanto uma terceira abriu de forma parcial. O total de agências paralisadas na cidade de Rio Branco na manhã desta quarta-feira, conforme levantamento do Sindicato dos Bancários, foram 17 das 25 unidades.


Querendo a participação dos grevistas na praça, a direção do Sindicato ofereceu um café da manhã. Os bancários compareceram em grande número e depois ficaram concentrados em frente suas unidades de trabalho. O deputado estadual Eduardo Farias (PCdoB) não apenas prestigiou o piquete, mas usou da palavra para apoiar a luta dos trabalhadores, prometendo um pronunciamento da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) em favor dos grevistas.


Também na manhã desta quarta-feira, a greve nacional dos bancários chegou ao ponto mais extremo do Brasil, precisamente a cidade de Mâncio Lima (AC), localizada a quase 700 km da capital Rio Branco. A única unidade bancária da cidade – agência do Banco do Brasil, não abriu as portas ao público.

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Outra cidade do Vale do Juruá com grande número de adesão de grevista nesta quarta-feira é Cruzeiro do Sul. O município conta com quatro unidades bancárias, mas apenas a agência do Bradesco abriu as portas ao público. Os funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia resolveram aderir a paralisação por tempo indeterminado.


Outras cidades onde a greve já pipocou foram Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil. Na cidade de Sena Madureira a unidade do Banco da Amazônia de Sena Madureira não abriu as portas ao público na manhã desta quarta-feira, assim como a unidade do Banco do Brasil de Senador Guiomard.


Nesta quinta-feira, a greve pode ser ampliada com mais adesões de bancários dos municípios, como é o caso dos funcionários da Caixa Econômica de Senador Guiomard.


Greve por melhor atendimento à população


De acordo com Edmar Batistela, a greve da categoria não é apenas por salários, mas qualidade de vida aos trabalhadores bancários, assim como melhor atendimento à população.


– Essa greve não é somente para os bancários, mas para a população também, que sofre na fila dos caixas com a falta de funcionários. Queremos que o lucro seja repartido entre os trabalhadores, mas que promova benefícios também aos clientes, justificou a paralisação Batistela.


Da redação ac24horas
Com informações SEEBAC


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