Um professor do Colégio de Aplicação, em Rio Branco, está sendo acusado de assédio sexual. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF), que entrou com ação de improbidade contra um servidor.
Um inquérito civil revela 12 alunas que relataram que o docente,que tem 56 anos de idade, oferecia vantagens como notas e aprovação na disciplina por ele lecionada. Além dos depoimentos das adolescentes, a ação é instruída com depoimentos do diretor da Escola, professores e pais de alunos.
A direção da escola havia sido procurada no ano passado pelas estudantes que denunciaram o professor, que tinha sido denunciado em outras ocasiões. Em 1999 houve denúncias e procedimentos instaurados contra ele e em 2007 duas mães registraram boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher em Rio Branco, pela suposta prática dos mesmos atos imorais.
Segundo a ação de improbidade, de responsabilidade do procurador da República Eduardo Henrique de Almeida Aguiar, as atitudes do professor atentariam contra a moral da Instituição Pública a qual é ligado, e também contra os princípios administrativos da legalidade, moralidade e honestidade.
Caso a Justiça Federal acolha os pedidos da ação, o professor deverá perder o cargo público que ocupa, além de pagar multa civil de até 100 vezes o seu salário e ficar impedido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios por três anos, além de perder seus direitos políticos por igual prazo.
Com informações do MPF/AC
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