Um estudo liderado por Laércio Medeiros Silva Junior, graduando em medicina da UFAC, revelou que a prevalência de excesso de peso entre adolescentes de escolas privadas de Rio Branco é de 29,5%. A maior prevalência foi observada entre indivíduos do sexo masculino, com 33,2%, ante 26,4% daqueles do sexo feminino. Adolescentes com idade de 14 anos apresentaram o alarmante índice de 40% com excesso de peso. As idades com menores prevalências de excesso de peso foram: 16 anos (28,0%) no sexo masculino e 18 anos (22,2%), no sexo feminino.
A pesquisa, cuja equipe de autores contou ainda com a participação de dois professores da UFAC com doutorado na área de saúde pública e saúde da criança e adolescente, avaliou 741 estudantes de ambos os sexos com idade entre 14 e 18 anos, oriundos de 5 das 11 escolas privadas de ensino médio existentes em Rio Branco.
Os autores do estudo verificaram, após análises estatísticas ajustadas pela idade e sexo dos adolescentes avaliados, que o tempo de uso de computador (mais de 2 horas) e o nível de atividade física (sedentário) estão diretamente associados ao excesso de peso apresentado pelos estudantes. Um estudo realizado em Capão da Canoa, Rio Grande do Sul, constatou que escolares que permaneciam diariamente por mais de quatro horas e meia em conduta sedentária (assistir à TV, jogar video game, utilizar o computador) mostravam prevalência de excesso de peso de 31,4%.
A prevalência de excesso de peso de 29,5% dos escolares da rede privada de Rio Branco é mais elevada que os 20,5% observado entre adolescentes brasileiros com idade entre 10 e 19 anos revelados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-09, realizada pelo IBGE. O valor encontrado em Rio Branco é também mais elevado do que o observado entre adolescentes de escolas privadas de Fortaleza e Florianópolis.
O índice de excesso de peso dos alunos das escolas de ensino médio privadas de Rio Branco também é maior do que o observado em escolares do ensino fundamental das escolas públicas de Rio Branco (17,6%). Entretanto, isso pode ser conseqüência do fato dos alunos das escolas privadas pertencerem a famílias com renda mais alta, ao passo que os alunos matriculados em escolas públicas são provenientes de famílias com renda menor. Estudos já confirmaram que no Brasil existe uma relação entre o aumento linear da renda familiar e a prevalência de excesso de peso em adolescentes.
O estudo conclui que o excesso de peso é um sério problema de saúde pública em escolares do ensino médio de escolas particulares de Rio Branco e sugere a promoção de atividades físicas e a redução no tempo de uso de computadores para o declínio do excesso de peso.
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
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