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Sebastião mente sobre Complexo do Peixe e conclusão do empreendimento é adiada para junho do ano que vem

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Luciano Tavares, da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


A promessa de inauguração do complexo industrial do peixe para o mês de junho deste ano não foi cumprida pelo governador Sebastião Viana (PT-AC), que mais uma vez, mentiu. Lançada no final de junho do ano passado, a obra do complexo industrial do peixe custará R$ 40 milhões, sendo R$ 20 milhões, oriundos do governo do estado; R$ 10 milhões do consórcio que se propôs a administrá-lo e mais R$ 10 milhões oriundos de empréstimo do BNDES.

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Localizada no km-32 da BR 364, sentido Rio Branco-Porto Velho, o complexo promete ser a “revolução industrial” do atual governo no que ser refere ao setor produtivo.


Sebastião tem dito por onde passa, ao conversar sobre o assunto, que vai transformar o Acre no “endereço do peixe da Amazônia”, com beneficiamento de até 100 mil toneladas de pescado, o que pode gerar uma receita de R$ 1 bilhão anual, segundo o petista.


O complexo industrial que ainda não saiu do papel, terá, segundo o governo, uma fábrica de ração, um frigorífico e local reservado para alevinagem. Ainda segundo o governo, a empresa de Peixes da Amazônia S/A, que tem 18 acionistas, entre eles, 16 empresários, irá administrar a indústria com a participação ainda de cooperativas de peixes, que terão participação em 25% da produção.


Dois meses após previsão frustrada do inicio de funcionamento do complexo, o governador Sebastião Viana esteve inspecionando as obras, no começo deste mês, e uma nova data para operação foi estipulada.


Mas o secretário de indústria e comércio, Edvaldo Magalhães nega que o governo tenha prometido que o complexo entraria em operação em junho deste ano.


Segundo ele, o complexo irá entrar em funcionamento por etapas. E o primeiro será em outubro. “Você tem o centro de reprodução de alevinos que começa a operar agora em outubro por causa do período de reprodução. Os tanques já estão prontos”.


Já a fábrica de ração começa a operar em abril do ano que vem, com a chegada de máquinas da Dinamarca e de São Paulo. De acordo Magalhães são equipamentos sofisticados que produzem “ração com maior poder de nutriente para o surubim e o pirarucu”.


“O frigorifico fica pronto em junho”, conclui o secretário afirmando que o funcionamento do setor será o processo final do complexo.



 

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