A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), ocupou a tribuna da câmara dos deputados na tarde desta terça-feira (14), para fazer um apelo ao governo federal para que abra a negociação com os trabalhadores em greve.
Ao todo, são mais de 350 mil trabalhadores parados, na maior greve que o país enfrenta em 10 anos. Algumas das 31 categorias que deflagraram greve, estão paralisadas desde o mês de junho.
Está programada para esta quarta-feira (15), uma marcha de caravanas de vários estados à Brasília. As barracas para acomodar os grevistas já estão sendo montadas em frente à catedral. Os trabalhadores ameaçam fazer uma vigília por tempo indeterminado.
A parlamentar acreana, chamou a atenção dos demais deputados para sua própria experiência como sindicalista, alertando para o fato que a greve é a última arma, porque os trabalhadores sempre buscam a negociação. “ O que é isso? Mais de 30 categorias, 350 mil servidores em greve e o Governo vai continuar dizendo que não vai negociar? Sentou com representantes das universidades federais uma única vez e diz que está suspensa a negociação? Servidores que sequer foram ouvidos e já estão tendo o ponto cortado?”
Perpétua esclareceu que não pretende com esse alerta ensinar ninguém, mas que como deputada tem obrigação de reagir contra injustiças. Ela destacou ainda que o país está parado, com portos, estradas e fronteiras sem fiscalização, centenas de milhares de estudantes universitários sem aulas, o que retarda sua conclusão e pode ter reflexos negativos na carreira profissional. O discurso da deputada acreana, disponível no site da câmara dos deputados critica ainda a falta de sensibilidade responsável pelo atraso na reforma agrária e prejuízos na produção. Por causa da greve, nem a fiscalização sanitária está sendo feita no país.
“Eu apelo aos Ministérios do Planejamento e da Fazenda para que busquem uma saída e uma alternativa para o nosso País, que apresentem uma alternativa à Presidenta Dilma, que eu considero uma das melhores presidentas que o nosso País já teve. Para mim é uma honra muito grande ter uma mulher na Presidência do nosso País. Mas há que se ter sensibilidade com os servidores públicos em greve e com o prejuízo que o nosso País está tendo. Com tantos trabalhadores em greve, não dá para continuar dizendo que não se vai negociar”.
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