Em sessão na Câmara, Sibá Machado defende mensaleiros

Luciano Tavares, da redação de ac24horas
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O Julgamento do mensalão entra em seu quinto dia consecutivo nesta quarta-feira, no STF.

Conhecido como o maior esquema de corrupção de verbas públicas, o assunto repercute negativamente em todos os setores da sociedade.

Na Câmara dos Deputados, o tema tomou parte da sessão desta terça-feira, depois da volta dos parlamentares do recesso do meio do ano. Teve até quem defendeu os mensaleiros, como foi o caso do deputado federal Sibá Machado (PT-AC). Para Sibá “não houve em nenhum momento coincidência nenhuma entre a liberação de recursos financeiros de emendas parlamentares e votação nesta Casa. Aliás, os temas mais polêmicos e importantes não foram aprovados. Já julgaram, já pré-julgaram, condenaram e querem que apenas o Supremo Tribunal Federal faça a homologação daquilo que eles querem que façam na política nacional”, acrescentou o parlamentar ao criticar a mídia nacional na cobertura do caso.

Por outro lado há os que acreditam piamente no envolvimento dos réus na irregularidade, como é o caso do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) “Estou seguro de que, na sentença, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) irão confirmar a existência do mensalão, que foi organizado pelos maiores líderes do PT na época, inclusive José Dirceu”.

Os deputados petistas Vanderlei Siraque (SP), Edson Santos (RJ), Jilmar Tatto (SP), Fernando Ferro (PE), Emiliano José (BA), fizeram coro com o parlamentar acriano.

Enquanto que, por outro lado, parlamentares tucanos, peemedebistas, democratas e pedetistas defenderam rigor no julgamento.

Estão entre os 38 réus do mensalão, os petistas José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, acusados de comandar o esquema.