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Câmara pretende acompanhar projetos estratégicos do Exército Brasileiro, garante Perpétua Almeida

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A presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC), vai sugerir, na próxima reunião ordinária da Comissão, a criação de uma Subcomissão especial para acompanhar projetos estratégicos do Exército Brasileiro. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira, durante café da manhã com o Comandante, General Enzo Martins Peri, no Quartel General do Exército, em Brasília.


Durante o encontro, Perpétua Almeida conheceu os principais programas desenvolvidos pelo Ministério da Defesa. Os militares pediram à colaboração dos deputados no sentido de fazer aportes orçamentários para, especialmente, revitalizar e modernizar a frota do Exército. “Os recursos serão destinados a recuperar a capacidade operacional do órgão, que tem como atribuições defender a pátria e apoiar a política exterior brasileira”, esclareceu Peri.

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Segundo o Comandante do Exército, General Enzo Peri, o órgão já começou o processo de revitalização dos equipamentos, mas depende da destinação de mais recursos para dar agilidade ao processo. Já que hoje mais de 50% do maquinário do Exército necessita passar por uma modernização ou recuperação. “Precisamos recuperar helicópteros, blindados, viaturas, equipamentos e adquirir armamentos e munições mais modernas”, destacou.


A deputada acreana Perpétua Almeida afirmou que a Comissão está disposta a analisar as prioridades e contribuir com os projetos estratégicos do Exército. Segundo a parlamentar, a criação da Subcomissão poderá aproximar os deputados da realidade do trabalho desenvolvido pelos militares brasileiros no Brasil e no exterior.


De acordo com as informações publicadas pelo Ministério da Defesa, o Exército Brasileiro desenvolve atualmente 17 operações e missões de paz no exterior. Ações que buscam ajudar no trabalho de desenvolvimento e garantia da paz como, por exemplo, as missões de paz no Haiti, e ações na Colômbia, Timor Leste e Equador.


VIOLÊNCIA


O Comandante do Exército, general Enzo Peri, lembrou que investir no sistema de vigilância e monitoramento na faixa de fronteira custará aos cofres públicos 2,97% do montante total gasto atualmente no combate à violência no país.   Segundo estudos feitos pelo Exército Brasileiro, o programa de Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteias (Sisfron) pode ajudar a salvar mais 4,5 mil brasileiros ao reduzir os números de homicídios no país.


O monitoramento das fronteiras brasileiras pelo Exército ajudaria, segundo Perpétua Almeida, a intensificar o combate ao tráfico de drogas. “Integrado com outras forças, Polícia Federal e Rodoviária, por exemplo, poderíamos intensificar o combate a crimes como o tráfico de drogas, o contrabando de madeira e biodiversidade nas regiões fronteiriças. Eu sou uma moradora de fronteira e vejo com preocupação a falta de investimento no monitoramento dessas áreas. É preciso investir mais em equipamentos e recursos humanos”, defendeu.


Vanessa Marques


 


 


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