Os professores universitários terão que aceitar a proposta de reajuste salarial que varia e 25% a 40%. Esses serão os percentuais que o governo vai enviar ao Congresso para serem aprovados. A decisão foi anunciada pelo Ministério do Planejamento em reunião com o comando nacional de greve, em Brasília, ontem à noite.
Das quatro entidades que representam os docentes federais de ensino superior, três se recusaram a firmar acordo com o governo. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) aceitou a proposta.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a retomar as atividades.
Três entidades que se recusaram a ratificar o acordo pretendem continuar com a greve. “Infelizmente, governo escolheu um lado para assinar o acordo. Vamos continuar firmes na greve e vamos intensificar a luta porque a indignação da categoria vai crescer muito”, destacou a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira.
Com informações da Agência Brasil
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