Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
Os pacientes do programa Saúde Itinerante Cuidando dos Seus Olhos, do Governo do Acre, que realiza as cirurgias de catarata e outras intervenções cirúrgicas oftalmológicas, estão sem atendimento na cidade de Rio Branco.
A denúncia é de pessoas que operaram um olho e agora não podem operar o segundo pela falta de médicos para continuar o tratamento. O Instituto dos Olhos Fabio Vieira, teria suspendido as cirurgias há dois meses, informou um servidor do HC.
Ao retornarem na data agendada para continuar o tratamento, os pacientes teriam recebido apenas medicação e tiveram os prontuários recolhidos pelos funcionários que pediram para aguardarem o contato do Hospital das Clínicas.
Um idoso que foi ao HC para operar um olho que deu problema da cirurgia anterior foi mandado para casa somente com um remédio. “Estavam chamando de cinco em cinco pessoas e dando a notícia. Após darem a notícia, recolhiam os papéis da consulta”.
Segundo os denunciantes, tudo estaria sendo feito na sombra para não chamar a atenção. Eles teriam sido informados por supostos funcionários da unidade de saúde, que o cancelamento do tratamento seria por falta de recursos.
O diretor do HC, Carlos Eduardo negou que a questão seja a falta de recursos e justificou a interrupção do atendimento, com o fim do contrato com a empresa que fazia as intervenções cirúrgicas, na capital.
De acordo com o responsável pelo HC, o Instituto dos Olhos Fabio Vieira, teria sido contratado até que a demanda reprimida fosse atendida na cidade de Rio Branco. O contrato com a empresa teria vencido no dia 14 de julho, informa Carlos Eduardo.
“Tínhamos duas empresas fazendo o atendimento oftálmico. O contrato de uma delas encerrou, mas a segunda empresa, que é do médico Eduardo Veloso fará o tratamento destes pacientes que reclamam a falta de atendimento”, esclarece o diretor do HC.
Carlos Eduardo informou que a equipe de Eduardo Veloso estaria encerrando o mutirão nos municípios de Tarauacá e Feijó, para se deslocar a Rio Branco, “não só para terminar os tratamentos interrompidos, mas para continuar atendendo”.
O gestor afirma ainda, desconhecer o procedimento de recolhimento dos prontuários dos pacientes, informando que os prejudicados podem recorrer à direção do hospital para reaver os documentos.
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