Fazendo correção

Foi uma tremenda barrigada  de quase toda a imprensa  acreana de que a prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, tinha destinado uma emenda parlamentar do deputado federal Gladson Cameli (PP) que era para a construção da sede dos taxistas para obras na área agrícola. Até eu embarquei nesse erro. Mas não tenho o menor problema de repor a verdade e pedir desculpa à prefeita. O que houve foi que o ministério vetou a aplicação da verba para a construção da obra do sindicato. E o mesmo ministério transferiu a rubrica para obras no mercado de Brasiléia. Ou seja, a Leila não mudou o objetivo do convênio como se divulgou. A prefeita Leila Galvão, que posa sempre de última bolacha do pacote, nesse caso estava certa e os órgãos de comunicação errados. Inclusive a minha coluna. Fica o registro.

Calou a boca
O governador Tião Viana calou a boca dos que apostavam que o programa “Ruas do Povo” seria um fracasso. Em Rodrigues Alves os trabalhos fecharam com todas as ruas pavimentadas.

Santa incompetência
Tião Viana fez em poucos meses o que o desgastado prefeito de Rodrigues Alves (PT), o Burica, não conseguiu fazer em todo mandato. Nossa Senhora da Incompetência, orai pelo Burica.

Salvado a pátria
Aliás, o Tião Viana com o “Ruas do Povo” tem sido a salvação dos prefeitos mediocres.

O Nola  ganharia
Sem o programa “Ruas do Povo” do governo, os prefeitos do PT que ainda podem disputar a reeleição, de tão desgastados que estavam, com ruas esburacadas, mato e lama nas cidades administradas por eles perderiam a eleição até para o Nola. Quem é Nola?  Depois eu conto.

Passo longe
Um tucano me ligou perguntando se me interessava uma matéria contra o jornalista Tião Maia. A minha resposta foi curta e sem muitos detalhes: a coluna não entra em baixarias.

De lado algum
E essa é uma máxima que vale para todos os candidatos a prefeito de Rio Branco. A coluna vai ficar bem longe de qualquer lodaçal nessa campanha. A campanha passa e a coluna fica.

Tucano do bico vermelho

Pouca gente sabe, mas o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, é mais próximo do governador Tião Viana, daqueles de trocar confidências políticas, que muito prefeito petista.

Promessa de pe-de-ouvido
James teria prometido ao Tião que não o atrapalhará quando disputar a reeleição em 2014. Nas visitas do governador a obras no município manda sempre a sua mulher acompanhá-lo.

Puxador de D-8
O senador Sérgio Petecão (PSD) vai passar pelo seu maior teste político desde que foi eleito: puxar o D-8 Fernando Melo (PMDB) ladeira de tabatinga molhada acima ao topo da pesquisa.

Marcelo Macedo
Eis um bom nome entre os novos candidatos a vereador da Capital pela chapa do PT.

Pagando pelo desgaste
Não se pode exigir mais do candidato a prefeito Marcus Alexandre (PT) do que ele tem feito, pois, está tendo a falta de sorte de estar sendo candidato no pior momento do PT, no Acre.

Sempre pergunto
Quando estou numa roda sempre pergunto sobre sucessão municipal. Ontem, no posto de taxistas do Tropical, ouvi o mantra: “o Tião tá trabalhando muito, mas no PT não voto”.

Acima do desgaste
Mostra que o eleitor separa o governo do Tião, sempre na ponta das pesquisas, do PT. Não foi por acaso que mandaram Marcus Alexandre não aparecer de camisa vermelha na campanha.

Compasso de espera
É de compasso de espera e beira à desolação a campanha da deputada Toinha Vieira (PSDB) a prefeita de Sena. Não se vê nenhuma movimentação na sua casa como em outras campanhas.

Ninguém sabe
É para tirar mesmo o ânimo, depois da condenação no TCE, não se sabe se será candidata.

Cada uma !
E-mail  sobre o prefeito do Bujari, Padeiro (PSB): “o Padeiro é tão emburrado, tão emburrado, que quando não tem com quem brigar, ele vai para o espelho e briga com a sua imagem”.

Que maldade!
Outro e-mail sobre a política do Bujari: “o pior para nós, eleitores do Bujari, é que não temos  opções. A razoável, o Tonheiro, candidato a prefeito do PT, só falou papai com 15 anos”.

 Bengalas, unidas!
As lideranças do PCdoB já beiram a bengala. Por isso não se vê mais a aguerrida militância comunista. E a única que poderia movimentá-la, Perpétua Almeida, está fora da campanha.

Tradicionais burradas
O candidato a prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), só perde a eleição se repetir as burradas de campanhas passadas, entre elas, a de andar de salto alto, fora isso é favorito.

Fardo de chumbo
Seu principal concorrente Tião Flores (PSB) terá um desafio sério a enfrentar na campanha, carregar o fardo de chumbo que é o prefeito Zé Ronaldo, seu principal apoiador, nas costas.

Desce, Celso!
O ex-prefeito Celso Ribeiro (PTN) continua em cima do muro em Senador Guiomard. Muro é uma posição cômoda para políticos sem fibra, o que não é seu caso, desce do muro Celso, já!

Pau no Bocalon
O deputado Jamil Asfury (PEN) é hoje um dos principais críticos do candidato à PMRB, Tião Bocalon (PSDB), e já tem feito isso nas várias reuniões que teve com pastores evangélicos.

 Não se entusiasme
Candidatos a vereadores não se entusiasmem com tapinhas nas costas e promessas de votos. O eleitor mais forte dessa campanha só entra em campo na reta final: a nota de 50 reais.

Não é temerário
Não é exagero se prever que, 99% dos candidatos que se elegerão vereador compraram votos.

Campanha morna
A campanha na Capital ainda está morna e só pega fogo em agosto e com o horário eleitoral.

Ação moralizadora
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Juracy Nogueira (PP), vai entregar uma Câmara enxuta, moralizada, e sem que se conheça um único escândalo na sua gestão.

Quando o aliado não acredita…..
Numa campanha majoritária, quando os principais aliados vêm a vitória de um candidato com certo ceticismo é de lascar, se não reverter o pessimismo, dificilmente, este candidato ganha. É o caso do candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, a quem os cardeais da FPA, os políticos com mandato do Juruá, de público dizem para animá-lo que ele ganha. Mas nos bastidores  dizem uníssono ser “difícil” a sua vitória. Antes de conquistar os eleitores cruzeirenses, o Henrique tem que conquistar primeiro os seus aliados.

Não é decisivo
Dinheiro elege até um poste vereador de Rio Branco. É inquestionável. Mas para prefeito é outro patamar, pesa mais a empatia do eleitor com o candidato. O dinheiro ajuda a tocar a campanha, no visual, mas não é decisivo. Voto para prefeito o eleitor vende, mas ,não entrega.

Luis Carlos Moreira Jorge  lulajorge@hotmail.com