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Antônia Lúcia se defende e diz que Tijolinho induziu a Justiça Eleitoral a cometer um erro

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


A candidata à prefeitura de Rio Branco, Antônia Lúcia (PSC) protocolou na tarde deste sábado, 14, duas ações no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC). A deputada contesta e pede a revogação do mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Eleitoral e executado pela Polícia Federal, no seu escritório político, no centro de Rio Branco.


Segundo Antônia Lúcia, à medida que dizia respeito ao PRTB atingiu a sua imagem, dignidade e candidatura. A parlamentar pede a devolução imediata de todos os objetos apreendidos, além da inutilização dos dados extraídos dos computadores, CDs e DVDs. “A medida foi concedida contra o PRTB e não contra coligação e pessoas físicas”, enfatiza.

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A líder da Coligação Movimento Democrático, Trabalhista e Cristão alega que sofreu sérios prejuízos, já que a ação da Polícia Federal foi amplamente divulgada, nos meios de comunicação do Estado.  “Noticiaram a operação da PF, em cumprimento de mandado da Justiça Eleitoral acriana, como se fosse uma operação espetacular”.


Para a candidata, os fatos narrados nos meios de comunicação são inverídicos.  “Não correspondem à realidade. Antônio Gouveia, o Tijolinho compareceu à Justiça Eleitoral e a induziu a um erro. Seu nome não foi omitido na ata da coligação”, diz Antônia Lúcia ao informar que entrou com representação criminal contra Gouveia.


De acordo com a deputada, Gouveia compareceu à convenção para escolha de candidatos, e chegou a discursar na condição de presidente da comissão municipal do PRTB, prestando solidariedade e apoio a sua candidata a prefeitura, como aos demais candidatos proporcionais da coligação. “Este fato é notório e independe de provas”.


Em sua defesa, Antônia Lúcia afirma que após a convenção, Tijolinho informou  que não pretendia mais  ser candidato e não voltou mais ao partido com os documentos necessários ao registro de sua candidatura. “Os prazos em Direito Eleitoral não se repetem. A Coligação, cumprindo o calendário eleitoral, pediu o registro dos seus candidatos no último dia de prazo”.


Gouveia teria comparecido à Justiça e disse que foi preterido. “Não é verdade. Mesmo que seu nome não constasse no pedido de registro de candidatos do PRTB e da coligação, ele poderia pedir seu registro individualmente. Está previsto em lei. O que Gouveia fez foi tumultuar o processo eleitoral, induzindo o MPE e a Justiça Eleitoral a um erro”, enfatiza Antônia Lúcia.


A ação de Tijolinho foi classificada pela deputada, como uma articulação de bastidores para prejudicar sua candidatura. “Ele expos minha imagem, me caluniando como candidata, que ele tinha elogiado na convenção dos partidos e anunciado apoio irrestrito. Gouveia foi manipulado para atingir minha honra e minha carreira política”.


Antônia Lúcia destacou que várias providencias foram tomadas para restabelecer a verdade. “Protocolei junto à 1ª Zona Eleitoral, pedido de revogação a juíza que determinou a busca e apreensão no diretório do PRTB, e não no meu escritório e minha casa, como erroneamente foi noticiado na imprensa. Encaminhei ainda, uma representação contra Gouveia no Ministério Público Eleitoral por denunciação caluniosa”.


Sobre sua candidatura à prefeitura da capital, a missionária afirma que continua em campanha, com a garantia de uma liminar do TSE, que suspendeu a decisão da corte eleitoral do Acre. “A minha candidatura à Prefeitura de Rio Branco segue seu curso normal rumo à vitória, no dia 07 de outubro”.


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