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Marcus Alexandre não quer megaestrutura na campanha: “Isso nos distancia do povo”

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Luciano Tavares, de Rio Branco-AC


Marcus Alexandre não quer trilhar os mesmos caminhos ou a mesma forma de fazer campanha dos irmãos Jorge e Sebastião Viana. Quer adotar a personalidade de um rapaz humilde e “pé no chão”.

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Por isso anuncia: nada de comício, nada de bandeiraço e carros de som ou dos grandes eventos que evidenciaram o poderio econômico das últimas candidaturas majoritárias da Frente Popular do Acre.


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O candidato do PT à Prefeitura de Rio Branco tenta inaugurar uma nova era de candidatura majoritária da FPA, com um discurso de humildade, com mais encontros, pequenas reuniões, tentando se aproximar mais da camada pobre da sociedade. Ouvindo mais a população.



Até a camisa vermelha foi tirada de cena. Na TV ou nas reuniões, Marcus Alexandre adota o amarelo ou o branco para desvincular sua imagem do “vermelho burguês” dos majoritários petistas que o antecederam em eleições.


Fechando sua agenda de compromissos na noite desta segunda-feira, ao lado de seu vice Marcio Batista, numa reunião no Buffet Maná com apoiadores do candidato a vereador Ismael Muniz (PT), a maioria deles líderes e membros de igrejas evangélicas, Marcus Alexandre foi objetivo ao dizer que “nós vamos ter que fazer um exercício de humildade. Nós não vamos fazer esse ano uma campanha com carros de som. Não teremos comícios. Teremos atos públicos. Mas comícios, botando o candidato lá em cima e o eleitor aqui embaixo nós não teremos. Não vamos fazer bandeiraços que já estamos cansados”, disse Marcus Alexandre ao admitir que as campanhas majoritárias da FPA “com megaestrutura de alguma forma nos distanciou das pessoas, e vocês sabem do que estou dizendo. Talvez as nossas melhores campanhas tenham sido as de 98, 94 e 90, lá atrás com o Jorge”, diz o petista deixando a entender que a mensagem é um recado aos seus padrinhos Jorge Viana e Sebastião Viana.


Porém, entre uma palavra e outra não faltaram críticas ao candidato tucano Tião Bocalom. Marcus Alexandre disparou contra o plano de governo do candidato peessedebista. “O plano de governo do Tião Bocalom tem quatro páginas. O nosso tem 120. As fotos que ele põe na capa nem daqui são! Dizem que vieram dez técnicos do governo de São Paulo andando com GPS nos bairros para fazer o plano. Eu me recuso a entender que isso é um plano. O que há ali é um emaranhado de coisas que eles listaram e entregaram ao TRE”, criticou Marcus Alexandre.


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