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Acre sedia Assembleia Geral da Maçonaria e recebe 1.200 participantes durante evento

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Tatiana Campos, Agência de Notícias do Acre


Que planeta deixaremos para filhos e netos? Qual a nossa responsabilidade sobre a água potável? Como promover a sustentabilidade, a economia verde e os cuidados com meio ambiente que nos cercam? São questionamentos assim que a família maçônica brasileira está discutindo na 41ª Assembleia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, sempre dentro dos ideais de igualdade, fraternidade e solidariedade que a norteiam.

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 O governador Tião Viana, e palestrou no domingo, 8, sobre desenvolvimento sustentável, contou que a primeira loja maçônica acreana foi a de Xapuri, fundada dentro do Navio Tapajós (Foto: Sérgio Vale/Secom)O governador Tião Viana palestrou no domingo, 8, sobre desenvolvimento sustentável, e contou que a primeira loja maçônica acreana foi a de Xapuri, fundada dentro do Navio Tapajós (Foto: Sérgio Vale/Secom)

No Acre a história da maçonaria se confunde com a do Estado, e os maçons tiveram um importante papel já na Revolução Acreana. Filho e neto de maçons, o senador Jorge Viana, que participou da solenidade de abertura ao lado do irmão, o governador Tião Viana, e palestrou no domingo, 8, sobre desenvolvimento sustentável, contou que a primeira loja maçônica acreana foi a de Xapuri, fundada dentro do Navio Tapajós.


O secretário geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, Vanderlei de Freitas Valente, (E) falou sobre o desejo nivelar o país, promovendo o desenvolvimento de todos os estados (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O secretário-geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, Vanderlei de Freitas Valente (E), falou sobre o desejo de nivelar o país, promovendo o desenvolvimento de todos os Estados (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O secretário-geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, Vanderlei de Freitas Valente, falou sobre o desejo nivelar o país, promovendo o desenvolvimento de todos os Estados, para que se possa cumprir a missão que a maçonaria ainda almeja, embora utópica, que é mudar a humanidade. “Se não ajudarmos os Estados pequenos, não estamos cumprindo o papel da humildade. Nós, maçons, somos vanguardistas da sociedade e temos a obrigação de construir um futuro sustentável”, disse.


O governador Tião Viana saudou os participantes contando um pouco da história do Acre e de sua família (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O governador Tião Viana saudou os participantes contando um pouco da história do Acre e de sua família (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana saudou os participantes contando um pouco da história do Acre e de sua família. “A Amazônia tem 25 milhões de habitantes. O Acre tem pouco mais de 700 mil pessoas. Não nos importamos em aumentar a população, o que nos importa é a qualidade de vida. Somos um Estado que tem personalidade e acreditamos nas relações humanas”, comentou.


A realização da Assembleia Geral Ordinária foi aprovada por unanimidade pelos 27 Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas de todos os Estados brasileiros. O evento reúne mais de 1,2 mil dirigentes maçônicos de todo o Brasil, além de representações de cerca de 40 países na América Latina, Europa e Estados Unidos.


O senador Jorge Viana, que participou da solenidade de abertura ao lado do irmão, o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O senador Jorge Viana, que participou da solenidade de abertura ao lado do irmão, o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Para o Grão-Mestre da Grande Loja do Acre, Francisco Chaves, o sucesso da reunião é fruto da mobilização de toda a família maçônica acreana, que há cerca de dois anos tem se reunido para planejar e concretizar um encontro produtivo e agradável para todos os participantes.


Segundo o ex-Grão-Mestre e um dos coordenadores da Assembleia, Pedro Luís Longo, o apoio institucional do município de Rio Branco e do Estado do Acre foi decisivo para que se pudesse superar as dificuldades da infraestrutura turística local e abrir as portas do Acre para o turismo de eventos, que é um dos setores mais rentáveis e sustentáveis da economia moderna.


A realização da Assembleia Geral Ordinária foi aprovada por unanimidade pelos 27 Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas de todos os Estados brasileiros (Foto: Sérgio Vale/Secom)
A realização da Assembleia Geral Ordinária foi aprovada por unanimidade pelos 27 Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas de todos os Estados brasileiros (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Além de debates ritualísticos e filosóficos e das atividades sociais e de confraternização, os maçons debatem temas como o aperfeiçoamento da educação e ética e moralidade na vida pública, cujas conclusões serão sintetizadas na Carta de Rio Branco.


Capital nacional da fraternidade


Rio Branco virou a Capital Nacional da Fraternidade e ostenta, orgulhosa, o título oferecido pela família maçônica até o dia 11, quando encerra a assembleia no Acre.


A candidatura da cidade ocorreu com dois anos de antecedência, e foi precedida de um planejamento que contou com o apoio das instituições públicas e privadas vinculadas ao setor de turismo e serviços. O prefeito Raimundo Angelim integrou a comitiva que defendeu o nome do Acre.

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"A maçonaria sempre teve inserção nos grandes momentos da nossa história, é uma escolada de sabedoria e nos honra sua presença aqui”, disse o prefeito Raimundo Angelim (Foto: Sérgio Vale/Secom)


“A Maçonaria sempre teve inserção nos grandes momentos da nossa história, é uma escola de sabedoria e nos honra sua presença aqui”, disse o prefeito Raimundo Angelim (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“É o maior evento que a cidade já sediou, e isso é muito importante para a economia. Hotéis, restaurantes, empresas de aluguel de vans, artesanatos, produtos típicos, todos os setores estão movimentados. Esperamos que aproveitem nossa cidade, que cuidamos com tanto carinho. A maçonaria sempre teve inserção nos grandes momentos da nossa história, é uma escolada de sabedoria e nos honra sua presença aqui”, disse o prefeito Raimundo Angelim.


Segundo as agências e operadoras de turismo, a presença desse público de alto poder aquisitivo durante cerca de uma semana no Acre irá movimentar algo em torno de três milhões de reais na economia local, especialmente nas áreas de hotelaria, restaurantes, transportes, artesanato e serviços em geral.


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