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Nova bancada de PSDC e PDT decide não votar a LDO enquanto não houver a redistribuição das comissões na Aleac

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


O jogo promete ficar equilibrado entre oposição e situação nas principais comissões da Aleac. O deputado Luis Tchê (PDT), membro do Bloco Trabalhista Socialista (BTS), solicitou à Mesa Diretora na manhã desta quinta-feira, 05, a redistribuição das comissões.

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A oficialização do BTS promete modificar totalmente o cenário político na Casa. As a situação da Comissão de Orçamento e Constituição e Justiça, passarão a contar com dois deputados de situação, dois de oposição e um membro do bloco formado pelo PSDC e PDT.


O líder da nova bancada, Eber Machado informou que a votação do relatório de Geraldo Pereira (PT) e da própria Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), só acontecerá depois da redistribuição das comissões. O BTS reivindica integrar a CCJ e COF.


O presidente do PDT, Luis Tchê informou ainda, que o primeiro passo do BTS será fazer parte das principais comissões. “Vamos fazer esta reivindicação e, depois pensaremos na presidência da CCJ e COF, já que somos a maior bancada da Casa”, enfatizou.


A vaga ocupada por Chico Viga (PSD), que seria contra a emenda de Eber Machado (PSDC), a LDO, que amplia o percentual de repasse a Defensoria Pública, será devolvida a Chagas Romão (PMDB), que poderá aprovar a proposta de autoria do líder do BTS.


As votações nas comissões passarão a depender de muita negociação, já que o Bloco Trabalhista Socialista passará a ter um membro em todas as comissões, ganhando o poder do voto de minerva e aumentando a influência política dos quatro deputados do BTS.


Segundo o deputado Luis Tchê, a questão não seria uma queda de braço entre o legislativo e executivo, mas a valorização da Aleac, que estaria sendo desprestigiada constantemente nas questões das emendas a LDO e ao orçamento do Estado.


Os deputados do BTS farão ainda, uma segunda emenda a LDO, pedindo o aumento o valor das emendas individuais, de R$ 100 mil, para R$ 500 mil. “Esta proposta cabe no orçamento. Já fizemos os estudos e chegamos à conclusão que é perfeitamente viável”, diz Tchê.


A principal alegação do trancamento da pauta pelo BTS seria ampliar o debate em torno da LDO. “Nosso primeiro papel é fiscalizar a aplicação dos recursos, o segundo é legislar. Portanto, estamos fazendo nosso papel na fiscalização dos repasses de recursos”, enfatiza Tchê.


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