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Na dúvida se serão candidatos, governistas deixam cargos para se dedicar as eleições 2012

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Luciano Tavares, da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


De olho no prazo eleitoral que rege sobre exonerações de cargos comissionados três meses antes do dia da eleição, ocupantes de gerencias do governo que vão ao pleito municipal começam a se afastar de seus cargos.

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Nesta terça-feira, o Diário Oficial do Estado informa a exoneração a pedido de quatro integrantes da Frente Popular que deixam suas funções para se candidatar ou se dedicar aos seus candidatos governistas nas eleições deste ano.


Irailton Lima, do PT, deixa a assessoria especial de governo com dúvida se será ou não candidato a vereador, em Rio Branco. “Ainda estou decidindo” diz Irailton. Uma coisa, porém, é certa: o ex-diretor do Instituto Dom Moacir ficará à disposição na campanha do candidato petista Marcus Alexandre.


Outro petista que deixa seu cargo no governo, na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, para ser dedicar à política é Merla Albuquerque, porém, sem saber se irá ou não ser candidato. É que Merla é a segunda opção do PT para concorrer ao cargo de prefeito em Feijó, caso seu pai o ex-prefeito Francimar Fernandes, por enquanto candidato da sigla no município, fique impedido de entrar na disputa, caso seja impedido por ser ficha-suja.


Membro da ala do PP (Partido Progressista), que serve a “dois senhores”, o da oposição e o do governo, o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Wagner Santana de Amorim, o Deda, condenado pelo TCE a devolver 1,6 milhão aos cofres públicos, sai da Coordenadoria de Projetos II, na Secretaria de Articulação Institucional, para concorrer novamente ao cargo de prefeito do município. Apesar de ser ficha-suja, Deda foi beneficiado por uma decisão do TSE, que autoriza candidaturas dos “contas-sujas” nas eleições de outubro.


Já o comunista Chagas Batista pediu exoneração do cargo em comissão, referencia CEC 4,  da Secretaria de Extensão Agroflorestal, para ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo petista Rodrigo Damasceno, em Tarauacá.


 


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